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Bolsonaro tinha reuniões secretas com Lindôra, vice de Aras na PGR, revela celular de Mauro Cid

Revelação reforça análise de que a PGR foi aparelhada por Jair Bolsonaro durante seu mandato

Jair Bolsonaro e Lindôra Araujo (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Rosinei Coutinho/SCO/STF)
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247 - Registros encontrados no telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), aponta que uma das “reuniões secretas” mantidas pelo então mandatário com a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, foi realizada no dia 26 de março de 2021, em meio a um dos picos de crescimento das mortes registradas no país em decorrência do avanço da pandemia de Covid-19.

Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o ex-mandatário se encontrava com Lindôra em reuniões fora da agenda desde 2020, após ela ter sido apresentada a ele pelo deputado federal Alberto Fraga, na época amigo de Bolsonaro.

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“Bolsonaro chegou a prometer, num desses encontros, nomear Lindôra para a PGR, mesmo sendo ela a pessoa designada na época pelo procurador-geral, Augusto Aras, a analisar pedidos de investigação criminal contra o então presidente”, destaca a reportagem.  

Ainda conforme a reportagem, “na ocasião, Cid pediu a um outro ajudante de ordens de Bolsonaro para buscar Lindôra em seu apartamento e a levar ao Palácio do Planalto. O assessor, identificado como tenente Alencar, perguntou então se deveria 'levar ela para sala de espera do Gab PR [gabinete da Presidência da República] ou deixar na região do mezanino'”. 

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Guilherme Amado, contudo, afirma que não teve acesso ao áudio que teria sido enviado por Mauro Cid em resposta ao questionamento feito pelo militar. 

No momento, a vice-procuradora-geral é a responsável por acompanhar o inquérito que investiga a participação de Mauro Cid na falsificação dos cartões de vacinação de Bolsonaro e seus familiares, além de aliados próximos. 

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Em seu parecer sobre a fraude, no início de maio, ela isentou Bolsonaro, que não teria tido nenhuma participação na fraude, e afirmou que Mauro Cid, então braço-direito do ex-mandatário, teria “agido à revelia”, ou seja, sem o conhecimento do ex-chefe de governo

Em fevereiro, Lindôra também  pediu o arquivamento do inquérito aberto pela Polícia Federal que investigava as declarações feitas por Bolsonaro associando as vacinas contra a Covid-19 ao HIV, vírus causador da Aids. 

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Em novembro do ano passado, no final do governo Bolsonaro, Lindôra também defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivasse três pedidos de investigação contra o ex-mandatário. 

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