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Brasil

Bolsonaro usa fake news para afirmar que Miriam Leitão não foi torturada pela ditadura

Bolsonaro afirmou que a jornalista mente quando diz ter sido torturada pela ditadura militar, na década de 1970, e mentiu pela segunda vez quando disse que ela participou da luta armada; “Ela estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presa em Vitória. E depois conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada, sofreu abuso etc. Mentira. Mentira”; disse

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 247 - Alvo de críticas por parte de Miriam Leitão, o presidente Jair Bolsonaro usou fake news para agredir a jornalista e afirmar que ela mente quando diz ter sido torturada pela ditadura militar, na década de 1970. “Ela estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presa em Vitória. E depois (Miriam) conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada, sofreu abuso etc. Mentira. Mentira”, afirmou Bolsonaro durante um café da manhã com correspondentes internacionais. 

Miriam Leitão foi presa em 1972 quando tinha 19 anos. Ao contrário do afirmado por Bolsonaro , na época ela era filiada ao PCdoB e atuava na distribuição de panfletos e pichação de muros com críticas à ditadura. Ela nunca teve qualquer participação na luta armada ou cogitou em ir para a Guerrilha do Araguaia, como disse o presidente. 

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Grávida, ela foi levada junto com o então companheiro para as dependências do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, instalado no Forte de Piratininga, em Vila Velha (ES). Apesar de estar grávida, ela foi submetida a sevícias por um período de três meses. 

Em 1973, ela prestou depoimento à Primeira Auditoria da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, onde foi julgada. Aos sete meses de gravidez, ela denunciou as torturas a que foi submetida pelos militares durante o período em que esteve presa. 

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Apesar dos ataques lastreados em fake News, Bolsonaro disse ser "completamente aberto à liberdade de imprensa” e que ele próprio vem sendo alvo de “censura” por meio das redes sociais. “O Instagram não tem mais likes. É uma tentativa de interferência. Isso sim é uma censura. Quem tá aqui criticando a questão da Míriam Leitão poderia dar uma força aqui à democracia, à liberdade de imprensa, colocando seus likes no Instagram”, afirmou. 

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