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Bolsonaro zerou recursos de universidades no mesmo dia em que tinha recuado de bloqueio

"Nos deixaram com o saldo negativo", disse a reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura

Jair Bolsonaro e Universidade de Brasília (UnB) (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - Faltando menos de um mês para terminar o mandato, o governo de Jair Bolsonaro voltou atrás na decisão de não bloquear recursos de universidades e institutos federais e deixou as instituições sem recursos para o mínimo necessário para o funcionamento.

O novo decreto zerou o limite de pagamento de despesas discricionárias do Ministério da Educação para o mês de dezembro. Segundo reitores da universidades, a situação ficou mais grave do que no início da semana, quando o governo anunciou o bloqueio de recursos.

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No início desta semana, houve o congelamento no valor de R$ 366 milhões, que foi liberado e, na sequência, bloqueado nessa quinta-feira.

"O corte nos recursos da UnB feito pelo Governo Federal subiu para R$ R$17.227.000,00 hoje. Tiraram até o que não temos. Nos deixaram com o saldo negativo. Comprometeu todos os pagamentos que ainda temos que fazer este ano, incluindo restaurante, bolsas, limpeza, água e luz", afirmou a reitora da Universidade de Brasília (UnB),  Márcia Abrahão Moura.

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Em resumo, há três marcos negativos na gestão do Orçamento de Educação ao longo do ano, segundo g1:

  •  Junho: corte de R$ 1,6 bilhão no MEC; para universidades e institutos federais, o valor retirado foi de R$ 438 milhões;
  •  Outubro: bloqueio temporário de R$ 328,5 milhões para universidades e institutos; verba foi liberada posteriormente;
  •  Novembro: congelamento de R$ 366 milhões, considerando recursos de universidades e institutos federais, sob a justificativa de respeitar a chamada regra do teto de gastos, que limita os gastos públicos. O dinheiro foi liberado nesta quinta.


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