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Boulos: continua o cheiro de coincidências na relação do clã Bolsonaro com milícias

O líder do MTST, Guilherme Boulos, afirma que, enquanto não soubermos quem mandou matar a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) "e quais as relações entre Queiroz, as milícias e a família Bolsonaro, o cheiro de que há coincidências e sujeira demais neste conjunto de fatos vai permanecer"

Boulos: continua o cheiro de coincidências na relação do clã Bolsonaro com milícias (Foto: Mídia Ninja)
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247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirma em texto publicado na Carta Capital que, "enquanto não soubermos quem mandou matar a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) "e quais as relações entre Queiroz, as milícias e a família Bolsonaro, o cheiro de que há coincidências e sujeira demais neste conjunto de fatos vai permanecer".

"Os primeiros 80 dias do ano expuseram um manancial de revelações sobre o alcance político das milícias cariocas. Do caso Queiroz às prisões recentes dos acusados de assassinar Marielle Franco revelam-se conexões escandalosas entre milicianos e o poder político. Essas relações foram denunciadas pelo PSOL há muito tempo, desde a CPI das Milícias. Agora atingem, porém, um novo patamar e se aproximam perigosamente do grupo alojado no Palácio do Planalto. A cada dia que passa, o noticiário mais parece com um daqueles filmes policiais sobre famílias mafiosas e crimes quase perfeitos", diz.

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O ativista reforça que "o último capítulo foi a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados como os executores de Marielle Franco. Conhecido matador de aluguel no Rio de Janeiro, Lessa perdeu uma das pernas em 2008, quando seu carro explodiu em um atentado".

"Foram encontrados 117 fuzis em seu apartamento. Sua prisão aconteceu a poucos metros da casa do presidente da República: o acusado de ter disparado os 13 tiros que mataram Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, era praticamente vizinho de porta de Jair Bolsonaro. O próprio delegado das investigações admitiu que a filha de Lessa chegou a namorar Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente".

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Segundo Boulos, "as investigações não cansam de mostrar conexões entre a família Bolsonaro e o submundo das milícias". "Fotografias, homenagens, medalhas, defesas públicas, cargos em gabinete, vizinhanças e relações familiares compõem um quebra-cabeça do qual ainda não temos ideia do tamanho ou do resultado final".

 

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