Boulos critica Mourão: quem fez em 64 não se arrepende. Pode querer fazer em 2018
"General Mourão, vice de Bolsonaro, defende nova Constituição escrita por uma "comissão de notáveis" e sem Assembleia Constituinte. Quem fez em 64 e não se arrepende, pode querer fazer em 2018", afirmou o presidenciável do Psol, Guilherme Boulos
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247 - O presidenciável Guilherme Boulos (Psol) criticou o general Hamilton Mourão (PRT), vice do candidato ao Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (PSL).
"General Mourão, vice de Bolsonaro, defende nova Constituição escrita por uma "comissão de notáveis" e sem Assembleia Constituinte. Quem fez em 64 e não se arrepende, pode querer fazer em 2018", disse Boulos no Twitter.
Mourão já havia concedido uma declaração polêmica, ao falar em possibilidade de "autogolpe" do novo presidente da República em caso de uma extrema crise institucional. "O próprio presidente é o comandante-chefe das Forças Armadas, ele pode decidir isso. Ele pode decidir empregar as Forças Armadas. Aí você pode dizer: 'mas isso é um autogolpe'", afirmou; O militar também elogiou o coronel Brilhante Ustra, já falecido e apontado como torturador durante a ditadura militar, ao dizer que ele foi um "herói".
Boulos também cobrou respostas das autoridades sobre o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol). "Há exatos seis meses, uma vereadora eleita com mais de 46 mil votos e seu motorista foram covarde e brutalmente executados. Seguimos sem resposta e perguntando: QUEM MATOU E QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?", questionou.
A suspeita é de que o crime tenha sido encomendado. Dias após o homicídio, a Polícia informou que os criminosos escolheram um ponto cego, sem câmeras para atirar contra a então parlamentar. Entre as dificuldades das investigações do assassinato está justamente a falta de imagens do momento do crime.
General Mourão, vice de Bolsonaro, defende nova Constituição escrita por uma "comissão de notáveis" e sem Assembleia Constituinte. Quem fez em 64 e não se arrepende, pode querer fazer em 2018.
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) 14 de setembro de 2018CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Há exatos seis meses, uma vereadora eleita com mais de 46 mil votos e seu motorista foram covarde e brutalmente executados. Seguimos sem resposta e perguntando: QUEM MATOU E QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) 14 de setembro de 2018
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