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Brasil

Brasil ainda tem 4,5 milhões de excluídos digitais

Recente estudo do Ipea apontou que a cada 1% de aumento no acesso à internet há um crescimento adicional de até 0,19% do PIB, mas o País ainda tem 4,5 milhões de excluídos digitais; e 20 anos após a privatização do Sistema Telebrás, que prometia a universalização de serviços de telefonia e estímulo à concorrência, o Brasil ainda tem 2.231 distritos, espalhados em 21 estados, que não contam com cobertura de celular; os dados fazem parte de um estudo da Anatel

hands texting with mobile phones in cafe (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que a cada 1% de aumento no acesso à internet há um crescimento adicional de até 0,19% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o País ainda tem 4,5 milhões de excluídos digitais.

Vinte anos após a privatização do Sistema Telebrás, que prometia a universalização de serviços de telefonia e estímulo à concorrência, o Brasil ainda tem 2.231 distritos, espalhados em 21 estados, que não contam com cobertura de celular. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o número representa mais de 20% de todas as 10.302 localidades contabilizadas pelo IBGE. Os dados fazem parte de um estudo que a Anetel está finalizando para ajudar o governo na formulação de novas políticas públicas de inclusão digital.

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De acordo com especialistas, como o telefone celular se tornou a principal forma de acesso à internet, principalmente na baixa renda, a falta de investimentos em infraestrutura impede o avanço da economia. 

Analistas do setor afirmam que a exclusão ocorre porque as empresas não são obrigadas a levar antenas de celular para todas as áreas de uma cidade. Segundo as regras dos editais de leilões de frequência, as teles devem cobrir 80% da área urbana da sede do município, abrangendo até uma distância de 30 quilômetros. 

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Aníbal Diniz, conselheiro da Anatel e um dos responsáveis pelo relatório, diz que "os compromissos de cobertura não fazem menção aos distritos fora da área de abrangência do município". "Assim, as empresas não são obrigadas a levar rede para essas localidades. As companhias só levam infraestrutura para onde há retorno econômico sobre o investimento. Dessa forma, onde não há viabilidade, não há investimento. Por isso, a Anatel está levantando dados para saber onde há carência de infraestrutura para propor políticas públicas", diz. Os relatos desta matéria foram publicados no Globo.

Eduardo Levy, diretor-executivo do Sinditelebrasil, que representa as empresas do setor, alegou que as empresas investem em rede e em municípios além da obrigação determinada pelo governo. Em nota, o sindicato disse que, nos 5.109 municípios onde moram 99% da população brasileira, a cobertura de 3G está bem acima da meta atual, que é de 4.417. No caso do 4G, a rede já chegou a 3.608 cidades, onde moram 91% das pessoas, patamar três vezes superior aos 1.079 da meta atual.

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O estado mais desconectado é a Bahia, onde 1,255 milhão de pessoas em 323 distritos não têm sinal de celular. Depois vêm o Ceará, com 291 localidades sem cobertura móvel, prejudicando a vida de 631,6 mil habitantes, e Rio Grande do Sul, com quase meio milhão de pessoas, espalhadas por 570 distritos.

 

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