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Brasil defende 'autonomia estratégica' e 'paz na América do Sul', diz Lula ao lado de Macron

Presidente brasileiro disse ao homólogo francês que aprecia a parceria histórica entre as nações, especialmente na área de defesa, mas adiantou que não se envolverá em guerras

Cerimônia de lançamento ao mar do submarino Tonelero (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pelo presidente francês Emmanuel Macron, participou, na base de Itaguaí, no Rio de Janeiro, do batismo e lançamento ao mar do Submarino Tonelero, resultado da parceria entre Brasil e França no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), firmado em 2008.

Lula iniciou seu discurso exaltando a longa e amigável relação entre Brasil e França, enfatizando o apoio vital francês na busca pela autonomia estratégica e pela promoção da paz na América do Sul. "Muitos navios brasileiros contaram com a ajuda da França", destacou o presidente.

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Em sua fala, Lula abordou a importância estratégica do espaço marítimo brasileiro, ressaltando que "95% do nosso comércio exterior transita pelo Atlântico Sul, onde há amplos recursos naturais e biodiversidade ainda não explorada". O presidente enfatizou a visão de que essa região deve ser uma "zona de paz e cooperação", reforçando a determinação brasileira em conquistar maior autonomia estratégica diante dos desafios globais.

Além disso, Lula anunciou iniciativas de cooperação bilateral, como a criação de um comitê de armamentos e a ampliação da colaboração nas áreas aeroespacial e computacional. "Não queremos guerra, precisamos de defesa para ter paz", declarou o presidente, enfatizando que a América do Sul é uma região de paz.

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"O Brasil está determinado a conquistar maior autonomia estrategica, diante dos enormes desafios enfrentados pelo mundo. Não queremos guerra, precisamos de defesa para ter paz. A América Latina e do Sul é uma zona de paz", afirmou. 

O presidente brasileiro também aproveitou a ocasião para criticar a guerra. Lula ressaltou a importância da parceria com a França para preparar os países para conviverem com a diversidade "sem recorrer à guerra",.

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"Hoje temos um problema muito sério de animosidade contra o processo democrático. A parceria com a França vai permitir que os países se preparem a conviver com essa diversidade, sem se preocupar com qualquer tipo de guerra", prosseguiu o presidente. 

Por fim, Lula mencionou a intenção do Brasil em desenvolver uma "inteligência artificial do bem", com o propósito de resolver os problemas do planeta Terra e combater a disseminação de notícias falsas. Ele reiterou o compromisso brasileiro com o conhecimento da tecnologia nuclear para fins pacíficos, garantindo que o Brasil estará ao lado de todos os países que buscam a paz. 

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"A guerra não constrói, só destrói", concluiu o presidente.

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