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      Brasil envia pedido de extradição de Pizzolato à Itália

      Documentação necessária foi entregue ontem pelo Ministério da Justiça ao Itamaraty, que é responsável pelo transporte do pedido, e enviado nesta quarta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores à Itália; pedido chegará primeiro à embaixada brasileira na Itália e, de lá, será repassada ao Ministério das Relações Exteriores italiano, cumprindo os protocolos diplomáticos

      Documentação necessária foi entregue ontem pelo Ministério da Justiça ao Itamaraty, que é responsável pelo transporte do pedido, e enviado nesta quarta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores à Itália; pedido chegará primeiro à embaixada brasileira na Itália e, de lá, será repassada ao Ministério das Relações Exteriores italiano, cumprindo os protocolos diplomáticos (Foto: Gisele Federicce)
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      Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

      O Ministério das Relações Exteriores enviou nesta quarta-feira 26 à Itália o pedido de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que está preso naquele país. A documentação necessária ao pedido de extradição foi entregue ontem (25) pelo Ministério da Justiça ao Itamaraty, que é responsável pelo transporte do pedido.

      O pedido para que Pizzolato retorne ao Brasil para cumprir a pena a que foi condenado do processo do mensalão foi encaminhado inicialmente à embaixada brasileira na Itália. De lá, será repassada ao Ministério das Relações Exteriores italiano, cumprindo os protocolos diplomáticos. Só quando chegar à Justiça italiana é que o pedido será analisado.

      As 153 páginas do documento foram preparadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pagou R$ 8 mil a empresa para fazer a versão em italiano. Em seu pedido, a PGR reconhece que, como o ex-diretor do Banco do Brasil tem dupla nacionalidade, o governo da Itália não tem obrigação de extraditá-lo. A procuradoria diz, porém, que a possibilidade de extradição é juridicamente viável.

      Os documentos chegaram segunda-feira (24) ao Ministério da Justiça, onde tramitaram por apenas um dia. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, Henrique Pizzolado estava foragido desde novembro de 2013 e foi preso no início deste mês em Maranello, na Itália.

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