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Brasil

Breno Altman: “fora, Bolsonaro” é palavra de ordem de resistência

Em debate com o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, na TV 247, o jornalista ressaltou que defender a saída de Bolsonaro neste momento significa uma palavra de ordem de agitação, e não de ação. “Palavras de ordem podem ser de agitação ou de ação. Durante o pior período de resistência à ditadura militar, não havia ato nosso que não terminasse com ‘abaixo a ditadura’, isso não queria dizer que nós estávamos em condições de derrubar a ditadura naquela conjuntura”, disse. Assista

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247 - Jornalista e editor do site Opera Mundi, Breno Altman participou de um debate com o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, na TV 247 para discutir o movimento “Fora, Bolsonaro”. Na opinião do jornalista, a saída de Bolsonaro ainda é pedida pela população como ato de resistência, e não propriamente como uma alternativa pela qual o povo luta e entende como objetivo.

Altman diferenciou palavras de ordem de agitação e ação e classificou o “Fora, Bolsonaro” como sendo uma reivindicação, por enquanto, apenas de resistência. “Palavras de ordem podem ser de agitação ou de ação. Durante o pior período de resistência à ditadura militar, não havia ato nosso que não terminasse com ‘abaixo a ditadura’, isso não queria dizer que nós estávamos em condições de derrubar a ditadura naquela conjuntura, era uma palavra de ordem de agitação um pouco para unificar nossas forças, para passar um sinal de resistência. Então eu não tenho nenhum óbice para a utilização da palavra de ordem ‘Fora Bolsonaro’ como uma palavra de ordem de agitação, mas para mim não é uma palavra de ordem de ação”.

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O jornalista ressaltou que os brasileiros ainda vivem um momento de recuo por conta das recentes “derrotas estratégicas” que sofreu. “Nós ainda vivemos uma situação de resistência no país, sofremos uma derrota estratégica no ciclo entre 2016 e 2018. Embora não tenha tido uma derrota estrutural que tenha levado a uma destruição das nossas organizações, nós sofremos sucessivas derrotas de caráter estratégico. Isso provoca no povo um forte recuo, que se expressa em um grau relativamente baixo de mobilizações e de resistência”. 

Breno Altman disse que é possível que o “Fora, Bolsonaro” avance para uma postura mais ofensiva, mas apontou mais um problema caso isso aconteça. “Nós podemos ampliar a resistência e transformá-la em ofensiva, o desgaste do governo Bolsonaro, a crise da burguesia, a capacidade de reacomodação e de reunificação poderá criar as condições de passagem à resistência ofensiva. Aí vem um segundo problema: uma vez que nós tenhamos condições de transformar uma palavra de ordem de agitação em uma palavra de ordem de ação, qual é a maneira de concretizar isso? As forças populares não podem embarcar na armadilha do impeachment, o impeachment é uma alternativa para a burguesia resolver suas contradições internas, de substituir Bolsonaro por Mourão”.  

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