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Brasil

Breno Altman: não se combate o fascismo com rosas, flores e afagos

Jornalista alerta que o Brasil está sob o comando de forças neofascistas e que a resistência contra a agenda de retrocessos, implementada pelo governo Bolsonaro, se faz urgente; "Não se combate o fascismo com rosas, flores e afagos", afirma; à TV 247, o editor do Opera Mundi também denuncia o conteúdo nocivo da reforma da Previdência e a tutela militar intensa estabelecida no governo Bolsonaro; assista 

Breno Altman: não se combate o fascismo com rosas, flores e afagos
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247 - O jornalista e editor do Portal Opera Mundi Breno Altman alerta que o "Brasil está sob o comando de forças neofascistas" e que a luta contra a agenda de retrocessos, implementada pelo governo Bolsonaro, se faz urgente. Em sua análise à TV 247, ele ressalta que "não se combate o fascismo com rosas, flores e afagos" e identifica a "mobilização popular nas ruas" como principal instrumento de resistência. 

Na semana passada, mais uma crise, de grandes proporções, abalou o governo Bolsonaro. Gustavo Bebianno foi demitido da Secretaria-Geral da Presidência, após trocas de acusações em público e o PSL esteve no alvo de denúncias de uso de candidaturas laranjas para fazer caixa dois durante a campanha eleitoral de 2018. Bebianno era presidente da sigla à época e responsável pela distribuição do fundo partidário aos candidatos regionais. 

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Em referência às propostas econômicas, Altman avalia que "o roteiro do governo é sólido, repressivo", mas que "os integrantes do governo são de quinta categoria". "É como se fosse um filme: bom roteiro, péssimos atores", compara. 

O jornalista considera que Bolsonaro não passa de um "boneco de ventríloquo do Exército". "Cavalo xucro empina quando é montado. Ele vai corcovear, mas irá amansar".

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Ele ainda observa que a tutela do governo "está nas mãos do Exército" e que tal fato "não pode ser subestimado". "O projeto estabelecido pelas Forças Armadas é de fôlego e força", alerta. 

"O Estado brasileiro tem sua coluna no Exército. Aqui no Brasil, não foi o Estado que criou o Exército, foi o Exército que criou o Estado", completa. 

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Reforma da Previdência

Pauta principal do programa neoliberal que elegeu Bolsonaro, Altman afirma que a reforma da Previdência será alardeada aos quatro ventos nas próxima semana. "Vão tentar construir um clima na sociedade de 'ou reforma ou caos'", projeta.

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"A pauta da reforma será fundamental para legitimar o governo. Se Bolsonaro não for capaz de vencer a primeira batalha pelo grande capital, ele será incapaz de vencer qualquer outra. Ai sim seria uma crise política séria", aponta.

Fascismo não se combate com flores

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O jornalista revela que o mundo vive uma crise da "democracia liberal", consequência ainda da grande crise capitalista de 2008 e que a burguesia segue, desde então, cortando direitos sociais e democráticos conquistados no pós-guerra. "Tal postura", explica,  "gerou uma ascensão mundial do conservadorismo, autoritarismo e xenofobia". 

Ele diz que o Brasil também sofre as consequências da crise mundial. "Temos um governo com todas as características neofascistas. Por isso é necessário termos identidade política e muita força de mobilização. Não se combate o fascismo com rosas, flores e afagos", conclui. 

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