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      Caixa 2 da Delta é ainda maior

      No total, o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, sacou R$ 21,5 milhes de empresas que serviam como fachada para o grupo movimentar recursos repassados pela empreiteira de Cavendish. A PF suspeita que o dinheiro tenha origem em contratos com o setor pblico

      Caixa 2 da Delta é ainda maior (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
      Roberta Namour avatar
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      247 – Uma reportagem da Folha divulgada na edição desta segunda-feira denuncia um possível esquema da empreiteira Delta para repassar recursos ao grupo de Carlinhos Cachoeira, para financiar políticos na campanha eleitoral de 2010. Em uma das transações, o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, sacou R$ 8,5 milhões. A PF suspeita que o dinheiro tenha origem em contratos da construtora de Cavendish com o setor público. Essa hipótese pode se tornar um dos focos principais da CPMI que deverá ser instalada amanhã.

      Leia na matéria de Leandro Colon, Fernando Mello e Márcio Falcão, da Folha:

      Investigações da Polícia Federal mostram que o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, usou uma segunda empresa para sacar recursos repassados pela construtora Delta, pivô do escândalo. A PF suspeita que o dinheiro tenha origem em contratos da empreiteira com o setor público e que tenha sido usado pelo grupo de Cachoeira para financiar políticos na campanha eleitoral de 2010. Essa hipótese pode se tornar um dos focos principais da Comissão Parlamentar de Inquérito criada pelo Congresso para investigar os negócios de Cachoeira, que deverá ser instalada amanhã.

      Conforme a Folha informou ontem, o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, sacou R$ 8,5 milhões da conta da Alberto e Pantoja Construções e Transportes Ltda, em Brasília, entre maio e dezembro do ano de 2010. Os recursos haviam sido transferidos pela Delta. As investigações mostram que Silva sacou dinheiro de uma segunda empresa, a Brava Construções e Terraplanagem, que recebeu R$ 13 milhões da Delta em 2010.

      Segundo a PF, as empresas servem como fachada para o grupo de Cachoeira movimentar recursos repassados pela Delta, que tem contratos milionários com o governo federal e vários Estados. Escutas telefônicas da PF indicam que o grupo de Cachoeira se valeu de sua influência nos governos de Goiás e do Distrito Federal para defender interesses da Delta. A Brava tem como sede o mesmo endereço da Alberto e Pantoja, um prédio numa cidade-satélite de Brasília onde há uma oficina mecânica. Juntas, as duas receberam R$ 39 milhões da Delta. Os saques foram feitos pelo contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva. Foragido, ele é procurado pela polícia desde fevereiro, quando o empresário e membros de seu grupo foram presos.

       

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