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Caixa e PF se unem contra fraudes do Minha Casa

Programa do governo prev entregar dois milhes de casas at 2014 e vai movimentar R$ 125 bilhes

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A Caixa Econômica Federal firmou parceria com a Polícia Federal para tentar garantir a correta aplicação e destinação dos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida., cujos investimentos previstos somam mais de R$ 125 bilhões. A parceria prevê a centralização da comunicação, na PF. Assim, todos os indícios de fraudes e irregularidades no programa. Hoje, cada agência da Caixa comunica individualmente as suspeitas para as superintendências regionais da Polícia Federal.

"A parceria possibilitará também a identificação de quadrilhas organizadas, bem como o desenvolvimento de novas técnicas, e tecnologias, de prevenção e repressão a esse tipo de crime", diz a nota a imprensa do banco.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff apresentou a segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. A meta é contratar 2 milhões de moradias até 2014, num total de R$ 125,7 bilhões em investimentos – R$ 72,6 bilhões em subsídio e R$ 53,1 bilhões para financiamento. Mas Dilma adiantou que o número de casas e apartamentos contratados pode crescer. “Quero lançar um desafio. É fato que conseguimos fazer. Conseguimos fazer um milhão, vamos fazer dois milhões. E se daqui a um ano estivermos num ritmo adequado, mostrando nossa capacidade de fazer mais, vamos ampliar os recursos e fazer mais 600 mil”, disse a presidente.

Além de dobrar a meta de contratações, a nova etapa do programa promete uma área maior de construção para as moradias, janelas e portas mais amplas, azulejos nas paredes dos banheiros e cozinhas e sistema de aquecimento solar. “O aquecimento solar térmico vai contribuir também para reduzir a conta de luz nessas famílias. Trinta por cento da conta de luz numa família de baixa renda é chuveiro. Isso é memória ainda de quando eu era ministra de Minas e Energia”, disse a presidente, que mencionou a possibilidade de agregar ao programa uma linha de financiamento para a linha branca. “Esse programa enseja uma demanda sobre a linha branca. Quando se mudam, as pessoas querem uma geladeira nova, uma televisão. Vamos estudar”, prometeu.

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, destacou que a prioridade será o atendimento de pessoas de menor renda. Dos 2 milhões de moradias, 1,2 milhão (60%) devem ser contratadas por pessoas de renda mensal de até R$ 1,6 mil. Esses contratos poderão ser assinados por mulheres sem a necessidade de anuência de seus maridos. “Aproximadamente 90% dos contratos da menor faixa de renda (na primeira fase do Minha Casa, Minha Vida) foram assinados por mulheres”, justificou o ministro.

A presidente destacou a entrada do Banco do Brasil em todas as modalidades do programa, inclusive naquela voltada para famílias de menor renda, e a possibilidade de contratar reformas. “Vamos fazer moradias novas, mas vamos reconhecer a realidade e fazer reformas. A Caixa Econômica se qualificou para isso ao criar uma superintendência da habitação rural”, disse. Dilma ainda aproveitou o discurso para defender a política de subsídios. “No Brasil era crime dar subsídios. Mas achamos que subsídios dados corretamente não apenas são efetivos como não criam bolhas ou ilusões e ao mesmo tempo fazem mexer a roda social do país”, disse.

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