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Campanha de Lula teme que ele esteja caindo na armadilha de Bolsonaro sobre evangélicos

O temor do QG da campanha de Lula é que o ex-presidente esteja sendo "levado a jogar no campo do adversário" enquanto deixa de priorizar outras pautas importantes, como a economia

Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters)

247 - Assessores da campanha do ex-presidente Lula (PT) demonstram preocupação com a estratégia adotada pelo petista de direcionar sua campanha ao eleitorado evangélico. A informação é do blog da Andréia Sadi no portal G1.

No comício realizado no Vale do Anhangabaú neste sábado (20), o presidenciável afirmou que "todas as religiões têm que ser defendidas pelo Estado" e que "as igrejas não têm que ter partidos políticos". Além disso, criou novos perfis nas redes para dialogar com os evangélicos e publicou vídeo, neste domingo (21), reforçando as ações positivas que realizou para a comunidade evangélica durante seus anos como presidente.

Tal tática foi pensada para conter o crescimento de Jair Bolsonaro (PL) neste setor do eleitorado e rebater os ataques difamatórios de bolsonaristas sobre o tema. O temor do QG da campanha de Lula, no entanto, é que o ex-presidente esteja sendo "levado a jogar no campo do adversário" enquanto deixa de priorizar outras pautas importantes, como a economia.

Outro ponto é o de que, ao falar sobre religião em público de uma forma improvisada, o petista corre risco de que pessoas mal-intencionadas selecionem trechos específicos fora de contexto e os usem para difamá-lo. Desta forma, as declarações sobre evangélicos devem, a partir de agora, ser pensadas com antecedência e priorizar pontos que possam enfraquecer Bolsonaro na comunidade, como a pauta do armamentismo.

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