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Cantanhêde reconhece força de Haddad

Faltando apenas três semanas para as eleições, "a consolidação de Jair Bolsonaro e o avanço de Fernando Haddad projetam a chegada da extrema direita ou a volta do PT ao poder", diz a jornalista Eliane Catanhêde; segundo ela, com Jair Bolsonaro (PSL) internado e sem poder fazer campanha de rua e com o crescimento de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas, "todos os demais candidatos que batiam em Geraldo Alckmin (PSDB)" agora desviam suas baterias para Haddad", visando chegar ao segundo turno

Cantanhêde reconhece força de Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - Faltando apenas três semanas para as eleições, "a consolidação de Jair Bolsonaro e o avanço de Fernando Haddad projetam a chegada da extrema direita ou a volta do PT ao poder", diz a colunista Eliane Catanhêde, no jornal O Estado de S. Paulo.

Para ela, "Bolsonaro (PSL) está confortável nas pesquisas, mas tem o desafio de fazer campanha depois de esfaqueado e de duas grandes cirurgias. Não pode se atirar nos "braços do povo" como faz há tempos", observa.

"No lado oposto, Haddad (PT) vira o novo fenômeno de 2018 e enfrenta dois problemas. Um é ter de falar no ex-presidente Lula de manhã, de tarde, de noite e de madrugada, aumentando a percepção de que seria uma marionete de Lula, uma escada para a volta do próprio Lula à Presidência. O outro problema é que todos os candidatos batiam em Geraldo Alckmin (PSDB), mas agora desviam suas baterias para Haddad", diz.

Para ela, este movimento deverá resultar em uma guinada nos rumos da campanha dos demais candidatos como Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede), que estão ficando para trás nas pesquisas de intenção de voto. "Há aflição e angústia também nas campanhas de Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e João Amoedo (Novo), que têm juntos 9% e, sem condições de virar o jogo e de vencer, cumprem o papel de derrotar um nome de centro e ajudar a polarização entre a extrema direita e a volta do PT", avalia.

 

Faltando apenas três semanas para as eleições, “a consolidação de Jair Bolsonaro e o avanço de Fernando Haddad projetam a chegada da extrema direita ou a volta do PT ao poder”, diz a colunista Eliane Catanhêde, no jornal O Estado de S. Paulo.

Para ela, “Bolsonaro (PSL) está confortável nas pesquisas, mas tem o desafio de fazer campanha depois de esfaqueado e de duas grandes cirurgias. Não pode se atirar nos “braços do povo” como faz há tempos”, observa.

“No lado oposto, Haddad (PT) vira o novo fenômeno de 2018 e enfrenta dois problemas. Um é ter de falar no ex-presidente Lula de manhã, de tarde, de noite e de madrugada, aumentando a percepção de que seria uma marionete de Lula, uma escada para a volta do próprio Lula à Presidência. O outro problema é que todos os candidatos batiam em Geraldo Alckmin (PSDB), mas agora desviam suas baterias para Haddad”, diz.

Para ela, este movimento deverá resultar em uma guinada nos rumos da campanha dos demais candidatos como Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede), que estão ficando para trás nas pesquisas de intenção de voto. “Há aflição e angústia também nas campanhas de Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e João Amoedo (Novo), que têm juntos 9% e, sem condições de virar o jogo e de vencer, cumprem o papel de derrotar um nome de centro e ajudar a polarização entre a extrema direita e a volta do PT”, avalia.

 

 

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