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Caos anunciado em São Paulo

Metr e CPTM entram em greve nesta quarta-feira (1). TRT determina que grevistas tero de garantir 90% da operao nos horrios de pico

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Os funcionários do Metrô de São Paulo e trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) anunciaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira. A categoria está em negociação salarial com a empresa desde o início do mês, mas não obteve até agora o reajuste pleiteado, de 10,79%. O Metrô ofereceu 7,39%, mas os trabalhadores não entraram em acordo com a empresa durante audiência realizada nesta terça-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Além de reajuste de 10,79%, os metroviários querem aumento do valor da cesta básica, do vale-alimentação e da participação nos resultados, equiparação salarial entre os funcionários antigos e os recém-contratados, mudanças no plano de carreira e extensão da licença-maternidade de quatro para seis meses.

Para evitar transtornos aos usuários paulistanos em caso de greve, o TRT determinou que o contingente de trabalhadores assegure 90% da operação dos trens nos horários de pico, ou seja das 5h30 às 10 horas e das 15h30 às 21 horas. Nos demais horários, deverão ser assegurados 70% das atividades operacionais. A decisão foi similar à tomada em relação aos metroviários, que também poderão entrar em greve amanhã.

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O Metrô transporta por dia 3,7 milhões de usuários. A prefeitura deverá acionar um plano de emergência, o Paese, para tentar diminuir os transtornos à população. O esquema consiste em mudar o itinerário de ônibus que têm como ponto final estações de metrô. Os coletivos irão até pontos centrais das cinco regiões da cidade. Segundo a SPTrans, a frota em circulação não será aumentada porque todos os ônibus já estão na rua nos horários de pico.

O dirigente do Sindicato dos Metroviários Ciro Moraes dos Santos coloca a culpa da paralisação no governo estadual. “Os usuários já são prejudicados há muito tempo pela falta de investimentos no metrô”, argumenta. “Os metroviários são quem mantêm o sistema funcionando.” Em nota, o Metrô considera precipitado o anúncio da paralisação e diz que continuará negociando com a categoria. A empresa informa ter um esquema especial para garantir o acesso dos empregados aos postos de trabalho. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) coordenará modificações no transito e a Polícia Militar reforçará o policiamento nas proximidades de estações de metrô.

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