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Cármen Lúcia diz que Brasil vive caquistocracia, “governo dos piores”

Declração foi feita durante julgamento de ações que tratam da conservação do meio ambiente e de medidas para frear o desmatamento no país

Ministra Cármen Lúcia durante sessão extraordinária. (12/03/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou durante o governo de Jair Bolsonaro e às políticas ambientais aplicadas no país desde 2019.

Durante julgamento de duas ações que tratam da conservação do meio ambiente e de medidas para frear o desmatamento no país, a ministra relatora das ações que tratam do tema citou diversos dados e criticou o crescimento do desmatamento da Amazônia.

Para a ministra, o Brasil vive atualmente como caquistocracia, que significa “o governo dos piores”. Ela ainda criticou o que chamou de "falhas na fiscalização e o abandono do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm)".

Cármen Lúcia rebateu ainda a Advocacia-Geral da União (AGU) apontando que o governo federal pode ter ignorado diretrizes para evitar desmatamentos e queimadas.

“Verbo não é verba, lorota, trololó, de dizer que vai ter lá previsto, que tá previsto, mas não acontecido. A verba é que garante execução de políticas públicas. Não adianta te previsão que não é para ser executada”, disse a ministra.

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