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Carol Proner: a cada minuto que passa, Lula fica maior

A advogada e jurista Carol Proner, que recebeu autorização para visitar Lula em Curitiba ainda este mês, afirmou que o ex-presidente tem uma noção perfeita do papel que ele joga. “A cada minuto que passa, ele fica maior", declarou à TV 247. Carol Proner falou sobre lawfare, uso de setores do sistema de justiça para fins políticos, e também sobre o avanço neoliberal. Assista

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247 - A advogada e jurista Carol Proner, que recebeu autorização para visitar Lula em Curitiba e deve vê-lo ainda este mês, afirmou que o ex-presidente tem uma noção perfeita do papel que ele joga.  As declarações foram feitas em entrevista à Estação Sabiá, programa apresentado pela jornalista Regina Zappa na TV 247.

“A cada minuto que passa, ele fica maior. Quando ele foi preso ele não era desse tamanho. Ele sabia que havia um sacrifício a ser feito para denunciar o uso político do sistema de justiça. Agora que a prisão política está escancarada, ele levanta a cabeça e espera”, diz Carol Proner.

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O mecanismo do lawfare, usado pela Lava Jato, é a grande estratégia instrumental de utilização de setores do sistema de justiça para fins políticos, afirmou Carol, que é professora de Direito Internacional da UFRJ e integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia. 

“É o que desvia a Justiça da sua funcionalidade. É o que vemos hoje no Brasil e em vários outros países. A legitimidade do poder judiciário e a ideia transnacional de cooperação, usando o argumento do combate à corrupção, leva à situação de politização e uso da Justiça para fins políticos. Isso é muito inteligente do ponto de vista instrumental, porque ninguém pode ser contra o combate à corrupção”, afirma.

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“Na Lava Jato perdemos uma grande oportunidade histórica de fazer um trabalho bem feito, de iniciar uma nova fase no país, com uma lisura na relação público privado”, continua Carol. “Mas não foi o que aconteceu.”

A professora comentou ainda a ofensiva neoliberal, pós-democrática, que está em curso no país e que faz parte “de um capitalismo muito cínico, que não tem intenção de sequer esconder a violação de direitos humanos, defende uma sociedade onde não cabem todos e todas, e que tem a coragem de admitir os critérios de exclusão. [...] Antes havia até uma tentativa de incluir alguns e uma tentativa de explicar que esse sistema traria benefícios a largo prazo para todos. Mas isso acabou”.

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Carol citou também, na entrevista, o livro Retropia, de Zygmuth Bauman, onde o autor prevê que a ideia de um futuro melhor para todos está condenada. Além disso, a advogada, que já foi recebido pelo Papa Francisco, ressaltou que ele é um dos líderes mundiais mais importantes no momento e também um dos mais atacados. “Sua capacidade de passar mensagens e revolucionar conceitos é incomparável e por isso ele é tão atacado”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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