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Caso Jeniffer: suspeita de outra mulher na cena da morte

Milionrio portugus tambm tinha um caso amoroso com a modeloMikaela Castro; famlia da modelo morta descarta suicdio, Itamaraty continua distante do caso

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247 - Um novo elemento surge nas investigações da polícia portuguesa a respeito da morte da modelo brasileira Jeniffer Viturino, de 17 anos, em Lisboa. Ela caiu do 15º andar do apartamento de seu namorado, o empresário e playboy português Miguel Alves da Silva, no sábado 9, num dos condomínios mais luxuosos da cidade. Há a suspeita de que uma segunda mulher estava presente no apartamento durante os momentos anteriores à queda, ocorrida por volta das 7h30. Miguel também mantinha um relacionamento amoroso com a modelo portuguesa Mikaela Castro, de cabelos pretos e corpo exuberante. Ambas, Jeniffer e Mikaela, foram capas da revista J, suplemento do jornal português esportivo Jogo.  Em Portugal, a repercussão do caso é intensa. O site do jornal Correio da Manhã está repleto de mensagens em solidariedade à modelo brasileira morta, que nasceu no estado do Espírito Santo. "Não foi suicídio", registrou, ali, a amiga identificada como Joana Soares. "Jeniffer era super feliz, estava sempre sorrindo. Com o que sabemos daquele animal (Miguel), acho que deviam procurar indícios nele mesmo".

A família de Jeniffer não acredita na hipótese de suicídio. “Eu já li o bilhete de despedida que minha filha teria escrito e não reconheço a letra dela”, disse Solange Viturino, mãe da modelo brasileira Jeniffer Viturino, ao jornal português Correio da Manhã. Aos 17 anos, 1m81, Jeniffer era uma modelo em ascensão de Portugal. Na noite anterior à sua morte, contou para a mãe que fora chamada por uma agência para trabalho em Nova York e Milão nas próximas semanas. O corpo de Jeniffer ficou espatifado no chão por quase de 8 horas, entre 7h30 e 15h00, até que a polícia portuguesa concluísse os trabalhos de perícia.

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A modelo capixaba pode ter sido jogada do 15º andar pelo namorado, o playboy português Miguel Alves da Silva, de 34 anos. Já se sabe que ele era violento com ela. "Há meses, a minha filha chegou em casa chorando. Ela explicou que tinha estado numa festa particular com o Miguel e que ele, num acesso de ciúmes, a espancou", recordou a mãe ao diário lisboeta. O romance entre eles começou há um ano. No momento, apesar de Miguel dizer que eles haviam terminado, Jeniffer continuava a dormir várias noites no apartamento dele, como aconteceu entre a sexta-feira e o sábado. A perícia encontrou hematomas e arranhões no corpo de Jeniffer, o que soma ainda mais para mudar a primeira impressão de suicídio. No sábado, Miguel telefonou para a mãe de Jeniffer, dizendo que havia ocorrido "uma grande tragédia". Ele afirmou que ambos haviam discutido e que a modelo brasileira resolveu dormir na sala do apartamento dele. Quando ele se levantou, pela manhã, não a encontrou. Mais tarde, segundo a sua versão, olhou pela janela e viu o corpo de Jeniffer no chão.

O pai de Jeniffer, Girley Viturino Silva, saiu neste domingo 10 do Brasil para ir a Lisboa cuidar dos funerais da filha. "Algo deve ter acontecido entre ela e o namorado", disse ele. Na sexta-feira 8, de ótimo humor, Jeniffer saiu da casa da mãe em direção ao luxuoso apartamento de Miguel. Conhecido como playboy e mulherengo, ele é um rico herdeiro da empresa fundada pelo pai, que se dedica ao fornecimento de equipamentos aeronáuticos para empresas como a TAP – Transportes Aéreos Portugueses – e automobilísticos para companhias como a Autoeuropa. Entre 2008 e 2010, a empresa de Miguel efetuou negócios no valor de 1,25 bilhão de euros com o governo português. A companhia dispõe de autorização especial para comercializar armamentos, bens e tecnologias bélicas.

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Exuberante garota de 17 anos e 1m81, que despontava para a fama – havia acabado de ser capa de revista em Portugal e tornara-se estrela da mais recente campanha publicitária da loja Gardênia, uma das maiores do país - Jeniffer havia acabado de receber convites para desfilar em Nova York e Milão. Ela vivia em Lisboa há vários anos e começou a namorar Miguel Alves da Silva no ano passado. Eles se conheceram numa boat da moda. Com o tempo, porém, Jeniffer passou a reclamar para a família e amigas que ele era violento, com constantes brigas conjugais. A Polícia Judiciária de Lisboa trabalha, em sua seção de homicídio, com a hipótese de que Miguel tenha jogado Jeniffer do 15º andar de uma das luxuosas torres do Centro Comercial Vasco da Gama.

Além dos hematomas e arranhões no corpo da modelo, cujo corpo foi encontrado, no solo, em meio a uma poça de sangue, há o fato de a suposta carta manuscrita de suicídio que ela deixou não ter a letra reconhecida pela família. Ouvido pelo Correio da Manhã, Miguel Alves negou que continuasse a namorar com Jeniffer. “Já faz muito tempo que isso aconteceu”, disse ele. No entanto, foi da janela do apartamento de luxo do empresário que ela caiu, por volta das 7h30 do sábado 9. O apartamento fica na torre de São Rafael, no elegante bairro Parque das Nações, o mais caro de Lisboa. Ao ser questionado pelo jornal sobre a morte da modelo, Miguel Alves disse um seco “não faço comentários”. Em seguida, desligou o telefone.

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Uma equipe do laboratório da polícia científica recolheu material à volta do corpo de Jeniffer e do apartamento de Miguel. O médico legista descobriu vários hematomas e arranhões no peito dela. O playboy, herdeiro de uma empresa portuguesa ligada à aviação, prestou declarações à polícia e foi liberado. O corpo de Jeniffer só foi recolhido do local em que caiu depois das 15 horas de ontem. Até o momento da publicação desta reportagem, o Itamaraty não havia se pronunciado sobre o caso.

Até cair do 15º andar, Jeniffer era uma modelo em ascensão em Portugal. Dona de corpo exuberante, olhar penetrante, ao estilo Cláudia Schiffer, e jovem – apenas 17 anos --, ela acabara de ser capa da revista J, um suplemento dominical do jornal esportivo Jogo. “Não gostei de ver Liedson ir embora do Sporting para o Corinthians”, reclamou ela na reportagem destacada na capa.

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De acordo com um amigo de Miguel Alves da Silva, na apuração do Correio da Manhã, o empresário "é um pouco intempestivo e nós [amigos] temos conhecimento de várias cenas de violência dele para com as namoradas. Aliás, o que sabemos é que a Fátima [Preto] acabou tudo com ele depois de uma discussão bastante agressiva". Ele sempre teve várias mulheres ao mesmo tempo, relata o jornal. Miguel Alves da Silva tornou-se conhecido em Portugal pelo namoro com a modelo Fátima Preto, que durou cerca de três anos e terminou de forma conturbada, com cenas de violência.

Itamaraty

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O Consulado do Brasil em Lisboa acompanha com discrição o caso da modelo brasileira Jeniffer Viturino, de 17 anos, que morreu ao cair do 15º andar do apartamento de seu namorado, o empresário português Miguel Alves da Silva, em Portugal. Procurado pela família, o Itamaraty designou a assessoria jurídica do consulado para averiguar se a Justiça portuguesa conduz as investigações da forma correta, sem favorecer os envolvidos. A assessoria de imprensa do Itamaraty esclarece que não pode dar detalhes sobre o caso ou prestar esclarecimentos à imprensa, sob o risco de violar a privacidade da família da vítima.

Qualquer manifestação sobre as investigações neste momento corre o risco de motivar indisposições diplomáticas dispensáveis, ponderou ao Brasil 247 uma fonte do Ministério das Relações Exteriores. Ainda que pudesse falar sobre o caso, o Itamaraty teria pouco a dizer, porque não tem qualquer ingerência sobre as apurações. “Acompanhar o caso é o máximo que o governo brasileiro pode fazer. Só haverá manifestação se houver falhas na condução da Justiça portuguesa”, explicou a fonte. Se o silêncio incomoda, também indica que tudo corre de acordo com a lei local.

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Sobre as manifestações de incômodo da família de Jeniffer em relação à falta de informações da polícia portuguesa sobre o assunto, os diplomatas envolvidos lembram que os detalhes sobre processos como esse correm em segredo de justiça em Portugal, diferente do procedimento da Justiça brasileira, a que os parentes estão acostumados.

 

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