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Brasil

Celso Amorim sobre homenagem de Paris a Lula: a cidade-luz iluminou o reino das trevas

Ex-chanceler nos dois governos Lula, Celso Amorim comenta a notícia de que o ex-presidente foi agraciado com o título de Cidadão de Honra de Paris por seu compromisso de reduzir a desigualdade social e econômica no Brasil. Somente outras 17 pessoas receberam o mesmo reconhecimento na história

Celso Amorim comenta prêmio a Lula
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247 - O ex-ministro das Relações Exteriores durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, comentou nesta quinta-feira 3, em declaração ao 247, a decisão do Conseil de Paris, uma espécie de Câmara dos Vereadores da capital francesa, em conceder a Lula o título de Cidadão de Honra da cidade de Paris.

"A cidade-luz iluminou o reino das trevas", comentou Amorim, resumindo bem a situação do Brasil, onde Lula vive como preso político há mais de um ano após uma condenação sem provas e um impedimento de que participasse das eleições, que acabou levando ao poder um político defensor de ditaduras, torturas e que provoca verdadeiro constrangimento ao país no exterior.

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“Trata de uma honraria muito importante, só atribuída 17 vezes desde sua instauração em 2001, a personalidades presas ou em perigo por suas opiniões políticas”, explica a historiadora francesa Maud Chirio em entrevista ao site da Rede Brasil Atual. “É um símbolo forte para a democracia no Brasil”, avalia.

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, a médica indiana Taslima Nasreen e a advogada iraniana Shirin Ebadi são algumas das personalidades que obtiveram a proteção da cidade de Paris e o reconhecimento como perseguidos políticos que não se beneficiaram de um processo justo. O líder indígena da região do Xingu, Cacique Raoni, é o único outro brasileiro já agraciado com essa homenagem, em 2011, informa ainda a RBA.

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A decisão, tomada na tarde desta quinta, representa uma grande derrota tanto para Jair Bolsonaro quando para Ségio Moro, ex-juiz que operou a farsa judicial, e ainda para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a articular a prisão de Lula e, embora tenha apartamento à disposição em Paris, jamais mereceu tal honraria.

Leia mais sobre o comunicado publicado pela Prefeitura de Paris ao comunicar o prêmio.

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