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CGU abrirá processo disciplinar sobre Pasadena

Ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage disse, nesta segunda-feira (24) que o órgão irá instaurar um processo disciplinar, de caráter punitivo, para apurar as responsabilidades na suposta omissão de informações em um relatório que baseou a decisão do conselho da Petrobras de comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; segundo ele, até a semana passada, a CGU apenas acompanhava o caso, mas decidiu abrir processo depois que, em nota, a presidente Dilma Rousseff disse que votou pela compra de 50% da refinaria baseada em um resumo técnico falho, produzido pelo então diretor da área internacional, Nestor Cerveró

Ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage disse, nesta segunda-feira (24) que o órgão irá instaurar um processo disciplinar, de caráter punitivo, para apurar as responsabilidades na suposta omissão de informações em um relatório que baseou a decisão do conselho da Petrobras de comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; segundo ele, até a semana passada, a CGU apenas acompanhava o caso, mas decidiu abrir processo depois que, em nota, a presidente Dilma Rousseff disse que votou pela compra de 50% da refinaria baseada em um resumo técnico falho, produzido pelo então diretor da área internacional, Nestor Cerveró (Foto: Valter Lima)

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247 - O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, afirmou, nesta segunda-feira (24), que o órgão irá instaurar um processo disciplinar, de caráter punitivo, para apurar as responsabilidades na suposta omissão de informações em um relatório que baseou a decisão do conselho da Petrobras de comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

De acordo com Hage, até a semana passada, a CGU apenas acompanhava o caso, mas decidiu abrir processo depois que a presidente Dilma Rousseff disse que votou pela compra de 50% da refinaria baseada em um resumo técnico falho, produzido pelo então diretor da área internacional, Nestor Cerveró.

"Já vínhamos acompanhando através de nossa área de auditoria. Mas agora, a partir da nota do Planalto, é evidente que a controladoria não pode deixar de determinar a apuração das responsabilidades e a apuração dos prejuízos", disse Hage.

Ele afirmou que entrou em contato com a presidente da Petrobras, Graça Foster, no mesmo dia da divulgação da nota do Planalto, consultando-a se já havia uma apuração interna sobre o caso. "Não tinha investigação interna formal sobre Pasadena na Petrobras. Tinha um levantamento das informações, mas não tinha processo investigativo formal", disse.

Segundo o ministro, a Petrobras fornecerá, nos próximos dias, um relatório sobre as providências tomadas e esclarecimentos sobre o caso. Informou que pediu, ainda, as atas das reuniões do Conselho na época da compra (2006) e informações complementares sobre os contratos. A partir do resultado da análise do caso, a CGU decidirá, segundo o ministro, se abrirá um processo punitivo em parceria com a estatal ou separadamente.

 

 

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