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Chefe do Gabinete Paralelo, Osmar Terra usava informações falsas na campanha contra as vacinas

O deputado Osmar Terra, que apareceu ao lado de Jair Bolsonaro em vídeos como líder do Gabinete Paralelo negacionista durante a pandemia do novo coronavírus, atacou as vacinas usando informações falsas

Ex-ministro Osmar Terra (Foto: Miva Filho/SES-PE | Isac Nóbrega/PR)
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247 - Apontado como organizador do Gabinete Paralelo para uma gestão negacionista da pandemia de Covid-19, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) afirmava nas redes sociais, em setembro de 2020, que o pico da pandemia já havia passado no Brasil e usava informações falsas na sua campanha contra a vacinação. 

O ex-ministro defendia a retomada de atividades, comparava o coronavírus com a H1N1 e classificava a imprensa como “apocalíptica”. Convocado a depor como testemunha na CPI da Covid, ele também organizou a reunião em que médicos defensores da cloroquina sugeriram a criação de um 'gabinete das sombras'. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

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O deputado apareceu ao lado de Bolsonaro na reunião em que um grupo de médicos convencia Bolsonaro sobre a possibilidade de tratar a doença com medicamentos como a cloroquina e o tratamento precoce, em detrimento da compra de vacinas. 

O parlamentar sustentava nas redes sociais que o “isolamento radical pode aumentar a mortalidade”, citando uma pesquisa até então inexistente. “Esse rapaz foi um dos inspiradores do ‘fique em casa’ sem qualquer base científica, exacerbado pela mídia e responsável pela quarentena lockdown mais devastadores e letais da pandemia. Triste!”, publicou Terra para mais de 300 mil seguidores no dia 2 de setembro. 

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Dois dias após a reunião em que a criação do “gabinete das sombras” foi sugerida a Bolsonaro, o ex-ministro fazia comparações fora de contexto entre o número de mortes totais em 2019 e 2020 em Porto Alegre (RS). Ele utilizou dados do Portal da Transparência do Registro Civil, da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, e que não levava em conta números demográficos, como o nascimento de pessoas, e epidemiológicos, como a redução de outras causas de morte durante o isolamento social. 

Para combater as medidas de restrição, o deputado afirmou: “descobri que em 2019 morreram mais pessoas do que em 2020 e não se quebrou a economia nem fecharam escolas por isso”.

Em diversas publicações, o ex-ministro atacou o isolamento social ao afirmar que a pandemia seria responsável pela “duplicação de famílias na miséria, o aumento sem precedentes no consumo de álcool e drogas ilícitas e o crescimento vertiginoso da população de rua”. 

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