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'Chegaremos até Bolsonaro', diz Randolfe Rodrigues sobre CPI do MEC

"Não podemos quebrar os sigilos do presidente, mas, se os elementos todos apontam para a responsabilidade dele, nós podemos indiciá-lo", disse o senador Randolfe Rodrigues

Randolfe Rodrigues e Jair Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que a instalação da CPI para investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação poderá levar ao indiciamento de Jair Bolsonaro (PL).

"A CPI não pode convocar o presidente da República, mas eu tenho certeza que no curso da investigação nós chegaremos até ele. Não podemos quebrar os sigilos do presidente, mas, se os elementos todos apontam para a responsabilidade dele, nós podemos indicá-lo", disse Randolfe ao jornal Folha de S. Paulo

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Ainda conforme Randolfe, a expectativa é de que os trabalhos da CPI comecem em agosto, após o fim do recesso parlamentar. “A minha expectativa é que os trabalhos dessa comissão comecem em agosto. Eu tenho muita convicção de que em 90 dias dá para concluir o trabalho. Já temos muitas informações. O primeiro passo tem que ser requisitar, para acompanhar as investigações, o delegado Bruno Calandrini. Nada melhor que o delegado que esteve na investigação esteja trabalhando junto com a CPI. Depois temos que ouvir os pastores, o ex-ministro, o empresário que denunciou”, disse.

Segundo o parlamentar, as gravações de uma conversa em que o ex-ministro Milton Ribeiro diz à filha que recebeu uma ligação de Bolsonaro afirmando que teria tido “um pressentimento” de que ele seria alvo de mandados de busca e apreensão, mostram que o atual ocupante do Palácio do Planalto sabia que o esquema estava prestes a ser descoberto.  

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“Houve um crime claro de obstrução à Justiça e de utilização de informações sigilosas tipificados no código penal, mas, mais do que esse crime, ele na verdade não estava avisando o Milton, ele estava avisando que o esquema que ele também fazia parte estava prestes a ser descoberto”, afirmou. 

Para Randolfe, Bolsonaro tinha conhecimento do esquema de corrupção envolvendo a intermediação de verbas do MEC por pastores que integravam uma espécie de “gabinete paralelo” na pasta. 

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“Eu não posso apostar na ingenuidade. Como é que eu posso acreditar que esses pastores, que eram frequentes no Palácio do Planalto –e o próprio senhor Gilmar falava com muita intimidade sobre a relação que tinha com o presidente da República– e o presidente não tivesse conhecimento? Eu me recuso acreditar que isso ocorresse”, afirmou. 

O escândalo no MEC resultou na demissão do então ministro Milton Ribeiro em meio às denúncias do esquema de liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante o recebimento de propinas. 

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