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CNJ abre ação contra juiz bolsonarista que tentou golpe contra urnas

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu manter o afastamento e abriu processo disciplinar contra o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO); conhecido por seus vídeo aos lado de membros da família Bolsonaro, o magistrado tentou recolher urnas eletrônicas para suposta perícia às vésperas das eleições de outubro; para a AGU, a medida tinha o objetivo de prejudicar o processo eleitoral

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247 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu em sessão realizada nesta terça-feira (18), abrir processo disciplinar contra o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), e manter seu afastamento do cargo, iniciado em setembro por decisão do próprio órgão.

Eduardo é figura conhecida por gravar vídeos ao lado de da família Bolsonaro. Antes das eleições ele gravou com o seu xará Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair. Ele defendeu as candidaturas avulsas e fez fez ilações, sem apresentar fatos ou provas, sobre a suposta "insegurança" das urnas eletrônicas.

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A conduta do magistrado foi considerada suspeita ao decidir recolher urnas eletrônicas antes das eleições para suposta perícia. O afastamento foi solicitado pela AGU (Advocacia-Geral da União), por considerar que Eduardo Luiz pretendia emitir uma ordem judicial determinando que o Exército recolhesse urnas eletrônicas, a dois dias da votação.

Segundo a AGU, a decisão teria a intenção de prejudicar a realização das eleições e seria proferida em uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas. No entanto, uma ação popular não poderia tramitar num juizado especial, tipo de jurisdição comandada pelo magistrado.

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As ilegalidade não ficaram por ai. Eduardo Luiz deixou de digitalizar o processo, o submeteu a sigilo judicial sem fundamento legal, o que viola a lei. Ele ainda deixou de intimar o governo para tomar conhecimento da ação, já que se tratava de uma contestação à segurança das eleições.

Com a abertura do processo, o plenário do CNJ deverá julgar o caso, em data ainda não definida. O juiz deverá apresentar sua defesa e a Corregedoria do CNJ irá analisar provas e ouvir testemunhas.

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Caso seja considerado culpado, a punição para o magistrado pode ir desde uma simples advertência à aposentadoria compulsória.

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