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      CNV sugere núcleo para dar sequência aos trabalhos

      Comissão Nacional da Verdade recomenda à presidente Dilma Rousseff que crie "um núcleo no Governo, na pasta que achar mais adequada, para dar prosseguimento a este inventário das feridas e das cicatrizes", noticia Tereza Cruvinel, colunista do 247; jornalista ressalta que "o dia de hoje merece ser chamado de histórico" e aponta uma "ironia da história": relatório foi entregue um dia depois da "inominável evocação da ditadura, do machismo, do chauvinismo e da obcenidade autoritária por um de seus filhotes que sobrevivem na democracia, o deputado Jair Bolsonaro"

      Comissão Nacional da Verdade recomenda à presidente Dilma Rousseff que crie "um núcleo no Governo, na pasta que achar mais adequada, para dar prosseguimento a este inventário das feridas e das cicatrizes", noticia Tereza Cruvinel, colunista do 247; jornalista ressalta que "o dia de hoje merece ser chamado de histórico" e aponta uma "ironia da história": relatório foi entregue um dia depois da "inominável evocação da ditadura, do machismo, do chauvinismo e da obcenidade autoritária por um de seus filhotes que sobrevivem na democracia, o deputado Jair Bolsonaro" (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – A Comissão Nacional da Verdade recomendou à presidente Dilma Rousseff que crie um "um núcleo no Governo, na pasta que achar mais adequada, para dar prosseguimento a este inventário das feridas e das cicatrizes", noticia Tereza Cruvinel, colunista do 247, em seu blog.

      A jornalista lembra que "a verdade não se esgota com o relatório", entregue hoje a Dilma, "nem a comissão tinha esta pretensão". Por isso, diz ela, o plano de dar sequência aos trabalhos realizados até aqui. O documento responsabiliza 377 pessoas pelos crimes cometidos durante a ditadura.

      "O dia de hoje merece ser chamado de histórico", ressalta Tereza. A colunista diz que Dilma "pode criar este núcleo no âmbito da Secretaria Nacional de Direitos Humanos". E cobra que o Brasil deve, "como já fizeram Argentina e Uruguai", ter "um monumento aos mortos e desaparecidos".

      Tereza aponta ainda em seu artigo uma "ironia da história": o relatório foi entregue um dia depois da "nominável evocação da ditadura, do machismo, do chauvinismo e da obscenidade autoritária por um de seus filhotes que sobrevivem na democracia, o deputado Jair Bolsonaro, com sua agressão à ex-ministra dos direitos humanos, a deputado Maria do Rosário".

      "A declaração de um estuprador confesso não ofende o decoro parlamentar? Não é caso para abertura de processo no Conselho de Ética? Se a Câmara sentar-se sobre o ocorrido, estará ofendendo a memória de todos que lutaram pela construção da democracia e o compromisso com os direitos humanos", ressalta Tereza Cruvinel.

      Leia aqui a íntegra.

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