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Brasil

Coaf identifica pagamento de R$ 20 mil de joalheiro de Goiânia a Mauro Cid

"Eu nem conheço essa pessoa. Pode ser que, em algum negócio que eu tenha feito, me passaram os dados dele para eu fazer o depósito", diz o comerciante

Tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Pedro França/Agêcia Senado)
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247 - O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), entidade dedicada à prevenção de lavagem de dinheiro, detectou uma transação financeira que envolveu um ourives da cidade de Goiânia e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). O ourives afirmou ao jornal O Globo não conhecer Cid. >>> Advogado volta a dizer que Mauro Cid confessará ter agido sob ordens de Bolsonaro no caso das joias

Em um relatório de inteligência financeira, o Coaf destacou uma única transferência no valor de R$ 20.520 feita ao militar no ano de 2022, sem especificar a data exata da operação. O remetente do depósito é o ourives Heitor Garcia Cunha, proprietário de um estande no Hipercamelódromo OK em Goiânia, especializado em comércio de dispositivos eletrônicos. Além disso, ele exerce atividades em uma joalheria na capital goiana.

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Questionado pelo jornal, Cunha afirmou: "eu nem conheço essa pessoa. Pode ser que, em algum negócio que eu tenha feito, me passaram os dados dele para eu fazer o depósito. (...) Ontem, eu vi o nome da pessoa na imprensa e relacionei ao depósito". Ele, no entanto, disse não se lembrar da negociação em questão. "Eu sou um comerciante. É movimentação normal minha. Sou joalheiro também". Cunha afirmou que "caiu de paraquedas" na história. >>> PF encontra no celular de Mauro Cid evidências de que Bolsonaro sabia da venda de joias no exterior

A equipe de defesa de Mauro Cid não emitiu uma declaração oficial quando perguntada sobre o assunto. Cid encontra-se sob investigação da Polícia Federal (PF) devido à suspeita de desvio de joias e relógios que foram recebidos pela Presidência da República durante viagens oficiais. Esses itens, que originalmente deveriam integrar o acervo patrimonial da União, alegadamente contribuíram para o "enriquecimento ilícito" do grupo sob investigação, de acordo com informações da PF.

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Desde maio, Cid está preso preventivamente em conexão com outra investigação que apura possíveis irregularidades em relação aos cartões de vacinação dele, de Bolsonaro e de seus respectivos familiares. >>> Perícia em celular de Wassef apavora o clã Bolsonaro

A quebra do sigilo bancário do ourives foi autorizada a pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em 8 de janeiro, após a comissão ter obtido os relatórios de inteligência financeira relacionados a Cunha e Mauro Cid.

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