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Com indígena na Comissão da Anistia, governo irá considerar reparação

Segundo a advogada Eneá Stutz, que preside a comissão, o tema dos indígenas na ditadura nunca foi tratado com a atenção que merece

(Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - A Comissão da Anistia nomeou a advogada Maíra de Oliveira Carneiro, da etnia pankararu, para integrar o colegiado. Segundo o Blog do Noblat, no Metrópoles, ela auxiliará na discussão, avaliação e julgamento dos casos de perseguição pela ditadura militar aos povos indígenas. 

Segundo a advogada Eneá Stutz, que preside a comissão, o tema dos indígenas na ditadura nunca foi tratado com a atenção que merece. 

“Sempre tivemos uma certa dificuldade com essa temática porque nunca tivemos indígenas na comissão. Sempre a perspectiva dos brancos. E, veja, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) chegou ao número de 8 mil indígenas assassinados e a referência que temos é de que, até hoje, são 434 os mortos e desaparecidos pela ditadura. É um absurdo nuca termos conseguido dar voz a esses povos, o que esperamos alcançar agora, com uma conselheira indígena na comissão”, disse ela a Noblat.

“Quando a gente pensa em reparação a eles, como fazer? Tem que ser integral, mas como? Como seria adequado a fazer essa reparação para um grupo de indígenas, como manda a Constituição. Então, nada melhor que ouvi-los”, disse a presidente.

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