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      Com reservatórios em baixa, Brasil aumenta compra de gás da Bolívia

      Petrolífera boliviana YPFB subiu em 38% a exportação para o Brasil em dezembro em relação ao mesmo mês de 2011; secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, garantiu que não há risco de apagão no país

      Com reservatórios em baixa, Brasil aumenta compra de gás da Bolívia
      Roberta Namour avatar
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      247 – A estatal petrolífera boliviana YPFB afirmou que aumentou em 38% o envio de gás natural para o Brasil em dezembro em relação ao mesmo mês de 2011.

      "O Brasil está exigindo o máximo do volume [de gás natural] estabelecido em contrato devido à alta demanda por geração térmica sempre que os níveis dos reservatórios ficam baixos", afirmou Jorge Sosa Suárez, diretor da YPFB.

      Na média, a Bolívia exportou 31,6 milhões de metros cúbicos/dia de gás ao Brasil no mês passado. No pico, em 21 de dezembro, a YPFB enviou 32,6 milhões.

      O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, garantiu a presidente Dilma que não há risco de apagão no país e que o sistema está operando dentro de um equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.

      Segundo o professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), Edmilson Moutinho dos Santos, o governo deveria postergar as metas de reduzir em 16% o custo da energia elétrica para os consumidores. De acordo com ele, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas não exige um aumento nas tarifas, no entanto, não permite redução dos preços.

      “O governo recusou-se lá [no apagão de 2001] a aumentar o preço da energia para diminuir o consumo. Lá se falava de 'tarifaços', o governo achou aquilo politicamente incorreto e não quis comprar essa briga de aumentar o preço da energia e tentar segurar o consumo”, disse em entrevista à Agência Brasil. “Hoje talvez seja ainda precipitado de falar sobre algum tarifaço com o mesmo viés. Mas certamente não é precipitado, e já estamos atrasados, em chegar claramente na televisão e dizer que a promessa de [redução de] 20% no preço da energia foi postergada”.

       

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