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Comissão de ética do Planalto trava processos da Lava Jato

A Comissão de Ética da Presidência demonstra não ter a menor pressa em julgar processos da Lava Jato; as ações contra dois ministros, um vice-presidente da Caixa e quatro ex-ministros, abertos a partir das delações da Odebrecht e da JBS, emperraram; a comissão comunicou ao Supremo  que precisa de mais provas para sanar conflitos de versões; foram suspensas, por isso, apurações éticas contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), o vice-presidente da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Edison Lobão

Moreira Franco e Eliseu Padilha (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Os processos da Comissão de Ética da Presidência (CEP) contra dois ministros, um vice-presidente da Caixa e quatro ex-ministros, abertos a partir das delações da Odebrecht e da JBS, emperraram. A comissão comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que precisa de mais provas para sanar conflitos de versões entre delatores e autoridades, mas a Corte ainda investiga os casos e não remeteu o material para a comissão.

Foram suspensas, por isso, apurações éticas contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), o vice-presidente da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, e os ex-ministros Geddel Vieira Lima, Edison Lobão e Paulo Bernardo. À exceção de Geddel e Antônio Carlos, que têm processos por conta de delações da JBS, as outras apurações são baseada em colaborações premiadas da Odebrecht.

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Nem todos os casos da Lava-Jato, no entanto, estão travados. O ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda e Planejamento), por exemplo, ainda estão se defendendo. A comissão tem caráter consultivo e, se adotar a punição mais severa, recomenda a exoneração de funcionários do primeiro escalão federal.

A apuração de Geddel, especificamente, pode voltar a andar, já que na última terça-feira ele virou réu por obstrução de Justiça, a partir dos mesmos fatos analisados pela CEP. É por esse avanço processual, independentemente do mérito, que os conselheiros aguardam. O processo do ex-ministro cita diretamente o presidente Michel Temer, mas a comissão não tem competência para investigar condutas do chefe do Executivo.

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As informações são de reportagem de Eduardo Barreto em O Globo.

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