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Como Temer matou o Fies e tirou os pobres das universidades

Da forma como sair do Congresso, a Medida Provisória 785, do governo federal, que mudará o financiamento do ensino superior, não deve ser capaz de levar o programa a quem mais precisa; o programa que chegou a oferecer 325 mil vagas em 2016 abriu quase a metade - 150 mil - em 2017, sob a gestão de Michel Temer; a MP, que visa corrigir situações de beneficiários e dar sustentabilidade ao programa, limitará a 100 mil estudantes de baixíssima renda por ano a serem beneficiados – antes, esse limite era de 300 mil por ano; além disso, o governo transferirá a bancos privados a concessão de crédito e análise de risco em uma de suas três modalidades; na prática, levarão vantagens estudantes com notas mais altas e perfil mais alinhado com o tipo de cliente de cada instituição financeira

Da forma como sair do Congresso, a Medida Provisória 785, do governo federal, que mudará o financiamento do ensino superior, não deve ser capaz de levar o programa a quem mais precisa; o programa que chegou a oferecer 325 mil vagas em 2016 abriu quase a metade - 150 mil - em 2017, sob a gestão de Michel Temer; a MP, que visa corrigir situações de beneficiários e dar sustentabilidade ao programa, limitará a 100 mil estudantes de baixíssima renda por ano a serem beneficiados – antes, esse limite era de 300 mil por ano; além disso, o governo transferirá a bancos privados a concessão de crédito e análise de risco em uma de suas três modalidades; na prática, levarão vantagens estudantes com notas mais altas e perfil mais alinhado com o tipo de cliente de cada instituição financeira (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Com a Medida Provisória 785, o governo de Michel Temer deverá promover mais de um de seus retrocessos, desta vez na área da educação.

A medida que mudará o financiamento do ensino superior, da forma como sair do Congresso Nacional, onde recebeu 278 emendas em 14 dias, não deve ser capaz de levar o programa Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) a quem mais necessita, conforme detalha reportagem da revista Época publicada neste fim de semana, intitulada "O Fies encolheu para os pobres".

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Atualmente, a iniciativa atende mais de 117 mil estudantes universitários. A MP, que visa corrigir situações de estudantes endividados e que tiveram de parar o curso, mas principalmente dar sustentabilidade ao programa, limitará a 100 mil por ano o número de benefícios a estudantes de baixíssima renda (até três salários mínimos por família). Durante o governo Dilma, esse limite era de 300 mil por ano.

Com a MP, baixada há duas semanas, o programa será dividido em três etapas. As maiores mudanças estão nas duas etapas voltadas para alunos com renda familiar de até cinco salários mínimos. 

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Em uma delas, o governo transferirá a bancos privados a concessão de crédito e análise de risco. Na prática, levarão vantagens estudantes com notas mais altas e perfil mais alinhado com o tipo de cliente de cada instituição financeira.

A reportagem conta a história de uma estudante que perdeu o financiamento porque o pai, seu fiador, deixou de pagar uma conta de telefone e por isso começou a ser considerado inadimplente para os gestores do programa, por exemplo.

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Nessas duas modalidades, haverá 210 mil vagas. Ao todo, haverá 310 mil vagas somando as três modalidades. Em 2016, houve 325 mil vagas ofertadas pelo programa em todo o País, número que caiu para quase a metade, 150 mil, em 2017, sob a gestão de Michel Temer.

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