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Brasil

Conselheiros do MP indicam que Deltan será afastado

Membros do Conselho Nacional do Ministério Público afirmam, em conversas reservadas, que o procurador Deltan Dallagnol deve ser liminarmente suspenso de suas atribuições. As revelações da Vaza Jato reduziram as chances do procurador permanecer no cargo

Deltan Dallagnol (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - Diante das revelações da Vaza Jato, integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público indicam que o procurador Deltan Dallagnol será afastado de suas atividades pelo órgão nos próximos dias. A informação é do site Buzzfeed.

Segundo o site, que conversou com membros do CNMP, Deltan deve ser liminarmente suspenso de suas atribuições num processo que nada tem a ver com o vazamento de suas mensagens do Telegram.

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"O pano de fundo, no entanto, é a escalada de pressão sobre a Lava Jato depois que o site The Intercept Brasil e a Folha de S. Paulo revelaram mensagens atribuídas a Deltan com indícios de que ele usou a Receita Federal para supostamente investigar ministros do STF e suas esposas", destaca o Buzzfeed.

Os conselheiros afirmaram que a situação de Deltan estava ainda mais delicada por conta da falta de apoio da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, presidente do CNMP. 

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Nesta sexta (2), a procuradora saiu em defesa de Deltan, por meio de uma nota que nega ter convocado ou participado de uma reunião de emergência para discutir a situação de Dallagnol e afirmou que ele é "inamovível". Dodge está em campanha para seguir no cargo e tem feito todos os esforços para agradar o governo Bolsonaro.

De acordo com o Buzzfeed, caso Dodge impeça a degola do procurador no CNMP, pode perder seus principais apoios na tentativa de ganhar mais um mandato na chefia do Ministério Público. Ela conta, por enquanto, com o apoio de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski como padrinhos de sua indicação. O problema é que são justamente estes quatro ministros os mais interessados em investigar a Lava Jato e os supostos excessos cometidos por procuradores e pelo então juiz Sergio Moro durante a operação.

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Ainda de acordo com a reportagem, alguns integrantes do CNMP dedvem se reunir na próxima semana para definir qual o processo servirá de base para a suspensão.

"A dúvida é se usam um em que o procurador responde disciplinarmente por fazer críticas aos ministros Mendes, Toffoli e Lewandowski, quando disse em entrevista que o Supremo era leniente em casos de combate à corrupção", destaca.

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Outro possibilidade é usar o processo em que o procurador é acusado de agir politicamente para atrapalhar a candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado, que está na pauta do colegiado para o dia 13.

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