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Convenção nacional do Psol tem briga entre militantes (vídeo)

Confusão começou quando diferentes setores do partido entraram em debate sobre a distribuição de cargos na liderança da sigla. Convenção também elegeu a nova presidente do Psol

Convenção nacional do Psol tem briga entre militantes (vídeo) (Foto: Reprodução/Twitter/@kalliloliveira_)

247 - A convenção nacional do Psol deste domingo (1) foi marcada por uma briga entre militantes. Um indivíduo no palco agrediu outro com um soco, e esse conflito teve início quando diferentes setores do partido entraram em debate acalorado sobre a distribuição de cargos na liderança da sigla.

Durante o incidente, um homem da plateia subiu ao palco e atacou fisicamente outra pessoa. O agressor, segundo o Poder360, faz parte da Comissão Executiva do partido no Rio de Janeiro e é afiliado ao gabinete do deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ). 

Nesta mesma convenção, um novo presidente do partido foi eleito. A historiadora Paula Coradi, pertencente à corrente Revolução Solidária e apoiada pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, foi escolhida para liderar o partido em substituição a Juliano Medeiros.

A corrente MES (Movimento Esquerda Socialista), que inclui as deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS), acusou a ala de Boulos de tentar alterar o regimento interno para controlar os cargos de maior importância e reduzir a influência das correntes minoritárias no partido.

Devido ao maior número de delegados, a corrente de Boulos e Medeiros tinha a capacidade de modificar o regimento interno do Psol e realizar novas nomeações para a diretoria do partido. Isso incluía a posição de tesoureiro, atualmente ocupada pela corrente de Sâmia e Melchionna. No final, as diferentes alas do partido conseguiram chegar a um acordo, permitindo que uma pluralidade de visões internas permanecesse em cargos-chave.

Além disso, a corrente MES obteve um acordo para que o partido, nas eleições de 2024, só estabeleça alianças políticas com partidos que fizeram parte da aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições de 2022. A ala de Boulos inicialmente defendeu a possibilidade de alianças com partidos do Centrão, mas acabou recuando dessa proposta.