Coronavírus atinge índios Ianomâmis. Brasil já tem 7 casos entre índígenas
O Brasil já registrou sete casos confirmados do novo coronavírus entre indígenas, entre eles uma idosa que morreu no Pará, e um adolescente yanomami internado em estado grave em Roraima
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Da AFP - O Brasil disse quarta-feira que um primeiro caso do novo coronavírus foi detectado entre os Yanomami, um grupo indígena da Amazônia conhecido por sua distância e vulnerabilidade a doenças estrangeiras.
"Hoje confirmamos um caso (do vírus) entre os Yanomami, o que é muito preocupante", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva.
"Temos que ser extremamente cautelosos com as comunidades (indígenas), especialmente aquelas que têm muito pouco contato com o mundo exterior".
O paciente Yanomami, um garoto de 15 anos, está sendo tratado na unidade de terapia intensiva de um hospital em Boa Vista, capital do estado norte de Roraima, disseram autoridades.
O Brasil já confirmou pelo menos sete casos de coronavírus na população indígena, segundo o jornal Globo.
A primeira foi uma mulher de 20 anos da etnia Kokama que foi confirmada positiva há uma semana.
O Brasil abriga cerca de 800.000 indígenas de mais de 300 grupos étnicos.
Os Yanomami, conhecidos por sua pintura no rosto e piercings intricados, somam cerca de 27.000.
Em grande parte isolados do mundo exterior até meados do século XX, eles foram devastados por doenças como sarampo e malária na década de 1970.
Os povos indígenas na floresta amazônica são particularmente vulneráveis a doenças importadas, porque foram historicamente isolados de germes contra os quais grande parte do mundo desenvolveu imunidade.
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