CPI da 'Lava Toga' divide base do governo Bolsonaro
A chamada CPI da Lava Toga, que investigaria o Judiciário, dividiu a base bolsonarista, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo. A divisão atinge as fileiras da extrema-direita dentro e fora do Congresso
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247 - A chamada CPI da Lava Toga, que investigaria o Judiciário, dividiu a base bolsonarista, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
Youtubers que apoiam o governo de extrema-direita tentam demover apoiadores do presidente de irem a manifestações convocadas para o dia 25 pelos lavajatistas em defesa da apuração, que é um incômodo para o Supremo.
A tentativa de uma ala do Senado Federal de criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o “ativismo judicial” de autoridades de tribunais superiores, especialmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido alvo de discussões desde o início da atual legislatura.
A CPI da "Lava Toga”, tem gerado conflitos dentro do PSL, partido de Jair Bolsonaro. O filho mais velho do ocupante do Planalto, senador Flávio Bolsonaro, comandou uma articulação contra a criação da CPI que causou um racha dentro do PSL, o que fez com que alguns parlamentares ameaçassem deixar a legenda.
Uma senadora, a juíza Juíza Selma Arruda (PSL-MT), já deixou as fileiras partidárias.
Outros, parlamentares, favoráveis à "Lava Toga", ameaçam criar problemas para a tramitação de pautas de interesse do governo no Senado, como a Reforma da Previdência e as sabatinas de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), possível indicado à embaixada brasileira em Washington, e de Augusto Aras, indicado por Bolsonaro para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
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