CPI ouvirá procuradores e presidente da Agetop, de Goiás
Léa Batista (foto) e Daniel Salgado, responsáveis pela Operação Monte Carlo, irão à Comissão na próxima terça-feira; ex-tesoureiro da campanha de Perillo e presidente da Agetop, Jayme Rincón (foto), no dia seguinte; criação de sub-relatorias foi rejeitada pelos parlamentares



Ivan Richard, da Agência Brasil - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira voltará a ouvir terça-feira (21) os procuradores da República Léa Batista e Daniel Salgado, do Ministério Público Federal em Goiás, responsáveis pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O anúncio foi feito há pouco pelo presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Também ficou definido que a CPMI ouvirá na próxima quarta-feira (22) o ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Justiça Aredes Correia Pires, e o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e ex-tesoureiro da campanha de Marconi Perillo, Jayme Rincón.
Rincón já foi convocado duas vezes e não compareceu à CPMI porque apresentou atestados médicos. Já Aredes Correia Pires tinha depoimento marcado para amanhã (15), mas não foi localizado pela Polícia Legislativa.
Rejeitada criação de sub-relatorias
O requerimento para a criação de sub-relatorias na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira foi rejeitado hoje (14) por 16 votos a favor e 4 contrários. A proposta já havia sido rejeitada, mas, como foi apresentado novo requerimento propondo a divisão dos trabalhos, o colegiado voltou a debater o assunto.
O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), manifestou-se contra a divisão em sub-relatorias. "É um tema que já foi deliberado por esta comissão. A relatoria tem buscado trabalhar no sentido de acolher as mais diversas sugestões dos pares. Dos requerimentos que vamos aprovar ou que estamos propondo a aprovação, a grande maioria não é de autoria da relatoria, a maioria absoluta dos requerimentos aprovados é de autoria dos membros. Por essa razão, estamos encaminhando pela rejeição."
Já o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que a divisão dos trabalhos ajudaria a tarefa do relator de conduzir as investigações. "A metodologia mais adequada é a divisão de serviços que alimentem o relator", ponderou.
Na sessão desta terça-feira, os membros da CPMI estão analisando mais de 200 requerimentos de convocação de pessoas e quebra de sigilos que constam na pauta.
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