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Cunha é alvo de novo mandado de prisão preventiva

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso no Complexo médico Penitenciário de Pinhais, no Paraná, recebeu nesta terça-feira 6 seu quarto mandado de prisão, por recebimento de propina; o mandado foi obtido no âmbito da Operação Manus, realizada no Rio Grande do Norte; Cunha e Henrique Eduardo Alves, ex-ministro e aliado de Temer, preso hoje, também são alvos de mandados de prisão em outra operação desta terça para apurar irregularidades nas vices-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal

Eduardo Cunha preso  (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso no Complexo médico Penitenciário de Pinhais, no Paraná, recebeu nesta terça-feira 6 seu quarto mandado de prisão, sob suspeita de recebimento de propina.

O mandado foi obtido no âmbito da Operação Manus, realizada pela Polícia Federal no Rio Grande do Norte, e que prendeu o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), aliado de Michel Temer, por desvios nas obras da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo.

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Os dois também são alvos de mandados de prisão em outra operação desta terça para apurar irregularidades nas vices-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal. Confira o texto divulgado pelo MPF:

Lava Jato: MPF/RN obtém prisão de Henrique Alves e novo mandado contra Eduardo Cunha
Ex-presidentes da Câmara Federal receberam propina em troca de favorecimento a empreiteiras

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O Ministério Público Federal (MPF) obteve junto à Justiça Federal no Rio Grande do Norte as prisões preventivas dos ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Lyra Alves e Eduardo Cosentino da Cunha - que já se encontrava preso no Paraná – por recebimento de propinas; além de outras pessoas envolvidas no esquema de ocultação dos pagamentos ilícitos. A Polícia Federal cumpriu os mandados na manhã desta terça-feira (6), dentro da chamada Operação Manus.

Os dois ex-parlamentares são acusados pelo MPF de receberem propina, por meio de doações eleitorais oficiais e não oficiais, nos anos de 2012 e 2014, em troca de favorecimento de empresas de construção civil. Como contrapartida, os dois trabalharam pelos interesses dessas empresas em assuntos como a obra do estádio Arena das Dunas, em Natal.

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Buscas e condução coercitiva – Além das prisões preventivas, o MPF obteve da Justiça Federal no RN seis mandados de condução coercitiva e o deferimento dos pedidos de busca e apreensão em 15 endereços de empresas e residências localizadas no Rio Grande do Norte.

Sepsis e Cui Bono - Enquanto a Operação Manus era deflagrada no Rio Grande do Norte, foram realizadas novas etapas das Operações Sepsis e Cui Bono, sob a responsabilidade da Procuradoria da República no Distrito Federal. Na petição relativa a essas duas últimas, o MPF relata a existência de elementos, segundo os quais, os envolvidos praticaram, de forma continuada, os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Mesmo com as investigações em curso, o grupo continuaria agindo para ocultar ativos no valor de mais de R$ 20 milhões que teriam sido recebidos por Eduardo Cunha. As prisões são mencionadas como uma forma de suspender a chamada atuação delitiva habitual e impedir a ocultação do produto dos crimes, "já que este ainda não foi recuperado".

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