Cúpula da PGR pede que Aras apure acusações sem provas de Bolsonaro contra sistema eleitoral
Em representação, cinco subprocuradores do Conselho Superior do MPF apontam ameaça em declarações. Jair Bolsonaro já chegou a ameaçar cancelar as eleições de 2022 caso não haja voto impresso

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247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, está sendo cobrado a instaurar uma investigação sobre as acusações de Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação.
Cinco subprocuradores que integram o Conselho Superior do Ministério Público Federal pediram nesta terça-feira (13), em representação, que Aras avalie se as falas de Bolsonaro não configuram abuso de poder de autoridade e atentam contra a normalidade das eleições 2022, segundo o G1.
"Há ameaça à própria realização do processo eleitoral por parte de quem exerce um cargo público de elevada envergadura constitucional, urge a atuação investigatória do Ministério Público Eleitoral, nos termos do art. 127 da Constituição Federal, com vistas a identificar e prevenir condutas potencialmente nocivas às eleições e, pois, ao regular funcionamento do Estado Democrático de Direito”, diz o texto.
Assinam a representação os subprocuradores José Adonis, Mario Bonsaglia , Luiza Frischeisen, Nicolao Dino e Jose Elaeres Teixeira.
No último dia 8, Jair Bolsonaro ameaçou cancelar as eleições presidenciais de 2022. Em conversas com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas sobre o processo eleitoral e a defender o voto impresso. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou.
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