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Brasil

Cúpulas do Congresso e do STF não acreditam que reunião com Bolsonaro terá resultados eficazes

O Congresso e o STF vão se reunir com Bolsonaro na quarta-feira, quando esperam dar recado a Bolsonaro, mas com ceticismo quanto aos resultados

(Foto: Anderson Riedel/PR)
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247 - A convocação por Jair Bolsonaro de um encontro com os chefes dos poderes Legislativo e Judiciário para discutir medidas de combate à pandemia é vista com ceticismo por integrantes tanto do Legislativo como do Judiciário. O governo tem a intenção de usar o encontro para anunciar medidas de saúde que envolvam todo o poder público, com a finalidade de tentar reverter o desgaste de imagem de seu governo com a escalada de mortes.

Bolsonaro quer passar a imagem de que a chegada de um novo ministro da Saúde marca uma nova fase de sua gestão., algo que por enquanto não convence a cúpula dos poderes Legislativo e Judiciário. 

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Bolsonaro segue fazendo críticas a medidas de restrição social e, no domingo (21), ao promover nova aglomeração, voltou a sugerir o uso das Forças Armadas contra os críticos de seu governo. 

E nesta segunda-feira (22), o titular do Executivo disse que não havia motivo para mudar sua posição em relação à pandemia. "Eu devo mudar o meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável, eu devo ceder? Fazer igual a grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, faço. Mas não me convenceram ainda. Devemos lutar contra o vírus, e não contra o presidente", disse.

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A Folha de S.Paulo informa que pelo menos seis integrantes do Judiciário e do Legislativo disseram não ter grandes expectativas de resultados concretos do encontro desta quarta-feira. Mas querem usar a reunião como uma oportunidade para sinalizar a Bolsonaro que a tolerância para a falta de coordenação de seu governo para enfrentar a crise de saúde está no limite. O  presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou duramente nesta segunda-feira quem adota uma postura negacionista, argumentando que o comportamento se tornou uma “brincadeira de mau gosto, macabra e medieval”.

O Brasil está sendo considerado um “pária internacional” na condução da crise sanitária. A avaliação tanto no Supremo como no Congresso é a de que, ao promover o encontro, Bolsonaro tenta apenas mostrar para a população que se esforçou para construir uma unidade nacional no enfrentamento da pandemia, após tentativas do Congresso de afastar Bolsonaro da condução do processo.

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