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Brasil

Da praia à realidade

Enquanto os brasileiros invejam a cultura do velho mundo e sonham com as promessas traídas da América do Norte, o mundo olha para o Brasil como sendo a ultima chance, do Positivismo, no fim, funcionar

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De volta da praia, depois do dia da independência, e nada mudou, assim como nada mudou para o povo brasileiro depois do 7 de setembro de 1822. A distribuição de renda continuou desigual, as escolas só eram boas para a elite, e a escravidão se manteve como se nada tivesse acontecido. O que teria mudado?

Vemos o carnaval, adoramos o futebol e acompanhamos as novelas. O progresso tem um nome e se chama HD. A ordem, nos também temos: a medida dos radares por km. Que benção! Porém, em contraste à bandeira brasileira, não falta o amor: o Datena e o Malafaia nos ensinam! Me diga: Aonde foi que nós erramos?

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O que a independência não trouxe em 1822, o Positivismo prometeu e não cumpriu já meio século depois. O ideal do Positivismo era bem claro, bem positivo. Presume que "a sociedade humana é regulada por leis naturais" e espera que se chegará a "uma harmonia semelhante à da natureza, uma espécie de harmonia natural". Que legal! De novo: Onde foi que nós erramos?

Vale a pena parar por um momento e olhar: O Positivismo não é uma caprice franco-brasileira mas ele reina sobre o mundo inteiro, ou quase inteiro !. Falta o Iran.

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Talvez seja simples assim: Vamos revisar as leis dos protagonistas científicos mais famosos do Positivismo, para cumprir com a realidade do Brasil de hoje:

A 3ª lei de Newton: A uma ação sempre se opõe uma reação igual multiplicada por C (o fator C é igual a corrupção).

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O lema de Darwin: A evolução acontece por meios de seleção de parentesco multiplicado por M ao quadrado (a mídia manipulada é igual a manipulação da mídia)

Voilà la raison pour la différence, cher Monsieur Comte! Ou sera que ele já sabia? Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem. Quem deveria saber melhor dessas coisas é o positivista camuflado mais poderoso do planeta, o Presidente Obama. Mas os elogios dele foram dirigidos a uma pessoa morta há mais tempo ainda do que Comte e Saint-Simon Assim nós finalmente chegamos as raízes do próprio Positivismo. Segundo Barack Obama, o 'master of contemporary civilisation' era Joachim di Fiori, um monge calabres que morreu em 2012, ou melhor, em 1202. Esquece o Saint-Simon, foi o Joachim que postulou a Nova Era, o Apocalipse, a Igreja da Ciência, das Leis da Natureza na sociedade. Falou da Lei dos Três Estados e muito mais, que vale a pena ler.

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Os poderosos globais se comportam como discípulos da Ordem de Joachim di Fiori e o Brasil é o principal laboratório deles. Um país cheio de magia, beleza, e abundancia, que os Celtas chamaram Bresil, o sonho da ilha mítica, uma terra prometida onde tudo é possível. Sabemos que os Yankees roubaram o nome América. Sera que com o nome também foram as promessas traídas? Sera que Obama seria um 'false flag' brasileiro?

Enquanto os brasileiros invejam a cultura do velho mundo e sonham com as promessas traídas da América do Norte, o mundo olha para o Brasil como sendo a ultima chance, do Positivismo, no fim, funcionar. Mas com um elitismo falso, um elitismo não das pessoas mais capazes e produtivas, mas um elitismo de manipuladores corruptos e mentirosos, este sonho tornou-se um pesadelo. Neste conjunto, o caminho através das instâncias politica e jurídica parece uma via crucis sem redenção e as denúncias e manifestos tem um eco silencioso.

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"Cada povo tem o governo que merece", escreveu o filósofo francês Joseph-Marie Maistre duzentos anos atrás, só onze anos antes do grito da independência brasileira, um grito sem consequências tangíveis, sem mudanças para a liberdade de um só escravo, um grito forjado, uma farsa histórica. Prefiro o Martin Luther King que declarou "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

Então... vamos deixar a visão do nosso futuro a Harvard ou a Wall Street? Ou vamos conseguir aproveitar os novos meios, a nova tecnologia, o Know-How e a arte da qual somos proprietários, como uma fusão colaborativa para determinarmos juntos, o nosso rumo ao futuro? Vamos delegar a nossa ordem social à elite global e o progresso tecnológico ao Silicon Valley? Ou vamos exonerar o cara que esqueceu de colocar a palavra mais importante do slogan do Positivismo; Amor!?!

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Está dependendo de nós, da nossa geração, tornar esse sonho realidade, mas não imitando os outros países e as suas soluções quebradas, e não reagindo, mas agindo! Não discutindo, mas afirmando! Achando o seu poder em si mesmo!

O velho mundo tentou achar uma ordem, um equilíbrio do individuo e da sociedade. Está desintegrando em confusão. Estive lá e já fiz isso. O novo mundo, ao norte, prometeu riqueza para quem quisesse. Agora está falindo. Estive lá, escapei disso. O novo mundo, no sul, está aqui e está vivo. Tem a faca e o queijo na mão.

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