Dallagnol defende Moro: Caixa 2 “nem sempre é corrupção”
"O propósito de criminalizar caixa 2 de modo independente decorre do fato de q nem sempre é corrupção – há casos sem prova de contrapartida, ou seja, é doação ou não foi possível provar corrupção como raiz do pagamento. Ou seja, a previsão endurece o tratamento de práticas escusas (SIC)", afirmou o procurador Deltan Dallagnol sobre o desmembramento do crime de caixa 2 do chamado pacote anticrime apresentado por Moro
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247 - O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol defendeu o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ao dizer que a prática de Caixa 2 "nem sempre é corrupção".
"O propósito de criminalizar caixa 2 de modo independente decorre do fato de q nem sempre é corrupção – há casos sem prova de contrapartida, ou seja, é doação ou não foi possível provar corrupção como raiz do pagamento. Ou seja, a previsão endurece o tratamento de práticas escusas (SIC)", afirmou Dallagnol no Twitter sobre o desmembramento do crime de caixa 2 do chamado pacote anticrime apresentado por Moro.
"Sua análise está correta, salvo ao apontar divergência. Corrupção diz respeito à origem do dinheiro ou razão do pgto. Caixa 2 eleitoral diz respeito ao destino ou como o dinheiro é usado. São 2 condutas distintas, mas na prática política muito relacionadas. É o que digo há anos", acrescentou.
Vale ressaltar que, em 2017, o atual ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, admitiu, por exemplo, ter recebido caixa 2 da JBS. Em novembro do ano passado, Moro isentou o titular da pasta de punição. "Ele já admitiu e pediu desculpas", disse.
Durante palestra realizada na Universidade de Harvard (EUA), em abril de 2017, o próprio ministro havia dito que "corrupção em financiamento de campanha é pior que desvio de recursos para o enriquecimento ilícito".
O propósito de criminalizar caixa 2 de modo independente decorre do fato de q nem sempre é corrupção - há casos sem prova de contrapartida, ou seja, é doação ou não foi possível provar corrupção como raiz do pagamento. Ou seja, a previsão endurece o tratamento de práticas escusas
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 21 de fevereiro de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
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