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Brasil

Datafolha: saída de Moro tem pouco impacto e Bolsonaro começa a trocar sua base social

Pesquisa Datafolha indica que saída de Moro tem pouco impacto nos estratos de maior peso na população e aponta ligeira alteração no perfil que sustenta índices de apoio a Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: Reprodução)
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247 - Na opinião de Mauro Paulino, Diretor-geral do Datafolha e Alessandro Janoni, Diretor de Pesquisas, os resultados da mais recente pesquisa telefônica do instituto mostram a polarização da opinião pública e a divisão do país quanto à imagem do governo.

"Há menos gente considerando Jair Bolsonaro (sem partido) um presidente regular, enquanto taxas de aprovação e reprovação à sua gestão mantêm-se em patamares equivalentes. Um processo de impeachment ou a eventual renúncia do presidente também dividem os brasileiros", escrevem em artigo na Folha de S.Paulo.

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"Ao se comparar os dados de popularidade obtidos agora com os observados em dezembro do ano passado, último levantamento com a pergunta de avaliação geral do governo, não se percebem grandes mudanças no total".

"Mas quando se traça evoluções por estratos da população, confirma-se tendência já verificada nas pesquisas realizadas pelo instituto sobre a epidemia de coronavírus ao longo do último mês: há ligeira alteração no perfil que sustenta os índices de apoio a Bolsonaro".

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Os diretores do Datafolha destacam em sua análise que "se por um lado os efeitos da crise sanitária afastaram parte dos mais escolarizados e mais ricos da base do presidente, por outro agregaram segmentos mais carentes e dependentes das políticas públicas, especialmente na área econômica".

"Em relação à pesquisa de quatro meses atrás - assinalam -, Bolsonaro perdeu popularidade principalmente entre os que possuem renda familiar superior a cinco salários mínimos. Nesse segmento que corresponde apenas a 10% dos brasileiros, a aprovação do presidente caiu 11 pontos percentuais".

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"Por outro lado, entre quem tem renda de até dois salários mínimos (aproximadamente 60% dos entrevistados), a taxa de ótimo ou bom subiu oito pontos no mesmo período, grandeza idêntica à observada entre os trabalhadores autônomos e informais, com renda familiar de até três salários mínimos, habilitados, na teoria, a receber o auxílio emergencial liberado pelo governo".

"Nesse contexto, como não foram feitas pesquisas de avaliação geral do governo nas últimas semanas, mas sim levantamentos específicos sobre o desempenho da gestão no combate à epidemia, não é possível mensurar de forma direta os efeitos do pedido de demissão de Sergio Moro sobre a popularidade de Bolsonaro".

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"Os contrastes que se observam justamente nesses segmentos de menor renda e escolaridade apontam para um impacto ainda incipiente".

"O baixo grau de informação e o ruído que o episódio pode ter provocado em estratos que possuem elevado peso quantitativo na composição do eleitorado minimizaram seu alcance e os reflexos se concentram nos mais escolarizados e entre os que ganham mais de cinco salários, que já vinham criticando o presidente em função de seu desempenho no combate ao novo coronavírus".

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Leia a íntegra.

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