Delatores entregam conta de propina de filho de ministro do TCU
Lobista Jorge Luz – e seu filho Bruno Luz – entregaram para os membros da força-tarefa da Operação Lava Jato uma série de documentos referentes a offshore Rosy Blue DMMC, que segundo as investigações, teria sido indicada pelos advogados Sérgio Tourinho e Tiago Cedraz – filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz – para movimentar recursos originários do pagamento de propina decorrentes de contratos de cerca de US$ 180 milhões celebrados entre a empresa norte-americana Sargeant Marine com a Petrobras
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247 - O lobista Jorge Luz – e seu filho Bruno Luz – entregaram para os membros da força-tarefa da Operação Lava Jato uma série de documentos referentes a offshore Rosy Blue DMMC, que segundo as investigações, teria sido indicada pelos advogados Sérgio Tourinho e iago Cedraz – filho do ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz – para movimentar recursos originários do pagamento de propina decorrentes de contratos celebrados entre a empresa norte-americana Sargeant Marine com a Petrobras.
"Há robustos elementos probatórios, assim, de que Sérgio Tourinho Dantas e Tiago Cedraz Leite Oliveira por intermédio da conta nº 1482327 da ROSY BLUE DMCC, mantida no HSBC Private Bank (Suisse) SA, visando ocultar a origem dos recursos obtidos mediante corrupção de agentes públicos e políticos, receberam ao menos US$ 49.506,04 em uma transferência bancária proveniente da conta
nº 595348-22 da TOTAL TEC POWER SOLUTIONS LTD", diz o relatório do delegado da Polícia Federal Filipe Hille Pace, que embasou o pedido de buscas e apreensão da Operação Abate II, deflagrada nesta quarta-feira, 23.
A Total Tec era uma das offshores usadas pelos lobistas para operar propinas ligadas a políticos do PMDB. Jorge e Bruno luz foram presos pela Lava Jato em fevereiro deste ano. Eles entregaram registros de pagamentos para Cedraz e seu sócio e afirmaram, em seus depoimentos, que a Rosy Blue foi indicada pelos advogados para operar os recursos ilegais.
Segundo os lobistas, os negócios que contaram com a intermediação de Cedrz e seu sócio, além de outros agentes públicos, operadores e funcionários da Petrobras resultaram em contratos de US$ 180 milhões celebrados entre a Sargeant Marine e a estatal.
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