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Delegada da Lava-Jato pode chefiar órgão que investiga crimes internacionais

Coordenadora da Operação Lava-Jato em Curitiba, a delegada da Polícia Federal Érika Marena é cogitada para chefiar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, órgão que combaterá crimes internacionais, na gestão do futuro ministro Sergio Moro

Delegada da Lava-Jato pode chefiar órgão que investiga crimes internacionais (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - Coordenadora da Operação Lava-Jato em Curitiba, a delegada da Polícia Federal Érika Marena é cogitada para chefiar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, órgão que combaterá crimes internacionais, na gestão do futuro ministro Sergio Moro.

A reportagem do jornal O Globo destaca que a informação foi confirmada por "duas fontes que acompanham a montagem da futura equipe do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. A delegada, que até semana passada era superintendente da PF em Sergipe, almoçou nesta segunda-feira com Moro na sede do gabinete de transição em Brasília. Érika foi nomeada para integrar a equipe do futuro ministro".

Segundo a matéria, "a delegada vai participar diretamente da negociação de acordos de cooperação policial e jurídica com outros países para o intercâmbio de investigações que poderão ajudar a elucidar uma série de crimes, desde casos de corrupção, com propina paga no exterior, como foi o caso da Lava-Jato, como transações envolvendo o crime organizado e suas rotas financeiras em outros países".