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Delegado: ex-comandante foi "autor intelectual" do crime

Tenente-coronel Cludio Luiz Oliveira, at esta tera-feira frente do Batalho da Mar, foi preso como suspeito de ser o mandante do assassinato de Patrcia Acioli, no dia 11 de agosto, em Niteri

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247 – No final da noite de segunda-feira, a terceira vara criminal de Niterói decretou a prisão do ex-comandante do 7º BPM de São Gonçalo, o tenente-coronal Cláudio Luiz Oliveira. Ele é suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta no dia 11 agosto em Niterói, com 21 tiros. Até então, ele estava à frente do Batalhão da Maré, em Bonsucesso, subúrbio da cidade. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o ex-comandante teria mandado matar a juíza por estar sendo investigado por ela.

Acioli estaria investigando o envolvimento do policial em execuções e casos de corrupção na região de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. "Ele foi o autor intelectual desse crime", cravou o delegado. "Há testemunhos de que a juíza gostaria de prendê-lo, estava buscando elementos para comprovar a participação em crimes. E ele lançou mão desse artifício para não ser preso", completou Ettore durante entrevista coletiva concedida na tarde de ontem.

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Outros cinco policiais militares também tiveram suas prisões decretadas. Eles são acusados de forjar um auto de resistência, para esconder o assassinato de Diego Bellini de 18 anos, morto numa operação policial no Complexo do Salgueiro, São Gonçalo, em junho. Horas antes de ser executada, Patrícia já tinha decretado a prisão de três deles. Eles foram levados da Unidade Prisional da PM em Benfica para unidades diferentes, para evitar que combinem a mesma versão sobre o caso.

A morte da juíza foi planejada mais de um mês antes, de acordo com o rastreamento dos celulares dos acusados. Imagens de câmeras de segurança e de trânsito mostram Patrícia Acioli sendo seguida pelos assassinos por 40 minutos, em sete pontos distintos, desde que ela deixou o Fórum de São Gonçalo até a Região Oceânica de Niterói, onde foi morta pouco antes da meia-noite. As gravações permitiram o reconhecimento dos suspeitos.

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