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Demétrio Magnoli: membros da Lava Jato agem como políticos populistas

"Não é necessário acreditar na inocência do ex-presidente para desprezar juízes e procuradores que se pronunciam como políticos. Mais precisamente, como políticos populistas", escreve o sociólogo Demétrio Magnoli em sua coluna na Folha de S.Paulo, em referência a Sérgio Moro e a membros do MPF-PR

(Foto: Reprodução (Youtube))
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247 - "Não é necessário acreditar na inocência do ex-presidente para desprezar juízes e procuradores que se pronunciam como políticos. Mais precisamente, como políticos populistas", escreve o sociólogo Demétrio Magnoli em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, em referência ao ex-juiz Sérgio Moro e membros do Ministério Público Federal (MPF-PR), de onde partem as denúncias da Lava Jato. 

O jornalista cita dois argumentos utilizados por apoiadores da operação.

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"1) Os diálogos foram obtidos por hackers (“a flor do mal de mais um crime”), podem ter sofrido adulterações ('como saber da autenticidade, contexto ou conteúdo das mensagens?') e sua publicação destina-se a caluniar as autoridades judiciárias, condenando-as à 'morte moral'. 2) As mensagens não indicam nenhuma violação das leis e normas do processo penal ('o seu conteúdo é normal como diálogo de autoridades públicas')", continua.

"Um ou outro, senhores! Se é verdadeiro o segundo argumento, inexiste tentativa de calúnia. Nessa hipótese, Moro e os procuradores deveriam celebrar a publicação, que comprovaria de uma vez a lisura do processo. Mas, pelo contrário, como sinaliza a fúria santa do artigo de Bonfim, tudo é anormal nas mensagens que evidenciam o conluio entre juiz e Estado acusador na montagem de estratégias jurídicas e de comunicação midiática.les respondem com dois argumentos sucessivos, incongruentes entre si".

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De acordo com o sicologo, "o segundo argumento é um medíocre exercício de contradição: a negação de um fato incontroverso". "Já o primeiro orbita o planeta da especulação vazia. Qual é a prova de que as mensagens foram obtidas por hackers (e não por um procurador de facção rival, por exemplo)?".

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