Depois de chamar massacre de "acidente", Temer agora fala em "matança pavorosa"
Ao participar de reunião com o núcleo de infraestrutura do governo, Michel Temer mudou o tomo de discurso ao falar sobre os massacres nos presídios; Temer, que havia chamado o episódio que resultou em 56 mortos em Manaus de "acidente", desta vez usou a expressão "matança pavorosa" ; "Estas organizações criminosas, PCC, Família do Norte, etc constituem-se quase, digamos, numa regra jurídica, numa regra de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios", disse
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247 - Ao participar de reunião com o núcleo de infraestrutura do governo, na manhã desta quarta-feira, Michel Temer (PMDB) mudou o tomo de discurso ao falar sobre os massacres nos presídios. Temer, que havia chamado o episódio em Manaus de "acidente", desta vez usou a expressão "matança pavorosa" e falou que as facções criminosas que dominam as cadeias têm uma espécie de código de próprio para executar os assassinatos.
"Estas organizações criminosas, PCC, Família do Norte, etc constituem-se quase, digamos, numa regra jurídica, numa regra de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios. E, para surpresa nossa, até quando o fazem aquela pavorosa matança, o fazem baseado em códigos próprios. Está é uma questão que ultrapassa os limites da segurança para preocupar a nação como um todo", disse o peemedebista.
Temer também defendeu a construção de presídios para retirar os detentos das atuais "condições desumanas" em que vivem. "Há presídios onde cabem 600 pessoas com 1.600 pessoas".
"Meu desejo é de que daqui alguns anos não haja necessidade de anunciar a construção de presídios, mas só escolas e postos de saúde. Mas o Brasil ainda tem um longo caminho para este efeito. No momento, a realidade que nós vivemos exige, naturalmente, a construção de presídios", afirmou Temer.
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