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Derrota do 'pacote anticrime' de Moro mostra que ele não tem força política

Para a jornalista Verga Magalhães, a rejeição dos deputados aos projetos defendidos como principais bandeiras pelo ministro é um recado de que a Câmara não é a 13ª Vara de Curitiba e que seus projetos não são sentenças executáveis

Sergio Moro (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

247 - As profundas modificações que a Câmara dos Deputados fez no chamado pacote anticrime do ministro Sergio Moro foi mais um recado dado ao ex-juiz da Lava Jato de que o parlamento não é a 13.ª Vara de Curitiba, e seus projetos não são sentenças autoexecutáveis. 

Este é o registro da jornalista Vera Magalhães no BrPolítico. "Moro demonstrou ainda navegar com dificuldade nas águas da política, apesar de maior desenvoltura, ao primeiro comemorar a aprovação do texto, para só depois perceber que era uma versão completamente diferente", escreve a jornalista.  

As dificuldades políticas de Moro são enormes. Bolsonaro mantém com ele uma relação "oscilante" e o Congresso em sua grande maioria se opõe aos projetos antidemocráticos do ministro fantasiados com a banceira da luta contra a corrupção.