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Brasil

Derrotado na Argentina, Bolsonaro ameaça implodir o Mercosul

Com a provável derrota de seu candidato Maurício Macri, que produziu recorde de pobreza na Argentina, Jair Bolsonaro ameaçou acabar com o Mercosul. “Digamos que a volta da turma do Foro de São Paulo e da Cristina Kirchner pode colocar em risco todo o Mercosul. Em se possivelmente colocando em risco todo o Mercosul, você tem que ter uma alternativa no bolso”, afirmou

(Foto: José Dias/PR)
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que uma eventual vitória na Argentina da chapa de oposição formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner pode colocar o Mercosul em risco.

Em conversa com jornalistas em Tóquio, onde está em viagem oficial, o presidente disse esperar que um novo governo argentino mantenha o mesmo ímpeto comercial, mesmo que o atual presidente, Mauricio Macri, não seja reeleito,

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Se isso não acontecer, disse, o Brasil pode se reunir com Paraguai e Uruguai e “tomar uma decisão”.

“Temos que contar sempre com o improvável e como reagir a possíveis mudanças. Digamos que a volta da turma do Foro de São Paulo e da Cristina Kirchner pode colocar em risco todo o Mercosul. Em se possivelmente colocando em risco todo o Mercosul, você tem que ter uma alternativa no bolso”, afirmou.

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Bolsonaro citou o exemplo da suspensão do Paraguai do bloco, em 2012, depois do impeachment do então presidente Fernando Lugo. O Brasil coordenou uma ação que considerou o processo, feito em poucos dias, uma quebra da cláusula democrática do Mercosul.

No período de suspensão, de cerca de um ano, Uruguai, Argentina e Brasil aceitaram a entrada da Venezuela no bloco, que já havia sido aprovada pelos Congressos dos três países mas tinha resistência do Paraguai. O país acabou sendo expulso mais tarde por não ter cumprido as regras de adesão.

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“O que nós queremos é que a Argentina continue, na questão comercial, caso a oposição vença, da mesma forma que o Macri. Do contrário, nós podemos nos reunir com Uruguai e Paraguai e tomar uma decisão”, disse Bolsonaro.

“Não semelhante àquela lá atrás, que lá foi outro propósito. Nosso propósito não é facilitar a esquerda formar uma grande pátria bolivariana. A nossa ideia é abrir o mercado e fazer comércio com o mundo todo.”

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