Derrotado no STF, Dallagnol agora ataca sua chefe Raquel Dodge
Procurador da Lava Jato dispara contra a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que declarou como ilegal e inconstitucional a fundação bilionária a ser criada e administrada pela força-tarefa, com dinheiro da Petrobrás; no Twitter, Deltan Dallagnol publicou mensagens reforçando tese do Globo de que Dodge teria atuado para "agradar a classe política" com tal posição e ainda que procuradores teriam pedido demissão "em protesto contra sua conduta"
247 - Derrotado no Supremo Tribunal Federal, que nesta sexta-feira 15 suspendeu, com decisão do ministro Alexandre de Moraes, a fundação de R$ 2,5 bilhões a ser administrada pela força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol abriu guerra contra sua chefe, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Nesta semana, Raquel Dodge declarou como ilegal e inconstitucional a fundação que seria criada, segundo os procuradores, para administrar ações contra a corrupção, mas que não teria qualquer controle, entre outras irregularidades, como apontou o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta.
No Twitter, Dallagnol tem publicado mensagens, por exemplo, reforçando tese do jornal O Globo de que Dodge teria atuado para "agradar a classe política" com seu posicionamento contra a fundação e ainda que procuradores teriam feito críticas internas e pedido demissão "em protesto contra sua conduta".
Segundo O Globo, "a avaliação da classe é a de que, ao atacar a iniciativa da força-tarefa de Curitiba, ela [PGR] atuou para agradar a classe política, traindo os propósitos que direcionam a instituição." https://t.co/ydmGx4RnUb
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 15 de março de 2019
Inscreva-se na TV 247 e assista a um trecho do voto do ministro Gilmar Mendes durante sessão do STF nesta quinta, em que ele dispara contra os procuradores, chamando-os até de "cretinos", ao criticar a fundação da Lava Jato. O julgamento decidiu, por 6 votos a 5, que a Justiça Eleitoral tem competência para julgar crimes comuns - como corrupção e lavagem de dinheiro - conexos com delitos eleitorais, impondo mais uma derrota para a Lava Jato.
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