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Desembargador manda suspender compra de blindados do Exército que seria fechada nesta segunda-feira por R$ 5 bilhões

Decisão do desembargador Wilson Alves de Souza questiona o investimento em face dos cortes de R$ 5,7 bilhões que provocaram cortes e paralisações de serviços em universidades

(Foto: Reprodução)
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Sputnik - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu nesta segunda-feira (5) a compra de 98 blindados italianos pelo Exército Brasileiro, menos de um mês antes do final governo Jair Bolsonaro.

Os veículos custariam mais de R$ 5 bilhões aos cofres públicos e seriam comprados do consórcio italiano Iveco-Oto Melara (CIO).

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Trata-se do primeiro lote de uma aquisição de 221 unidades pretendidas pelo Exército, que seriam entregues até 2037. A decisão, de caráter liminar, impede a assinatura do contrato administrativo.

O desembargador Wilson Alves de Souza atendeu a uma ação popular apresentada pelo advogado Charlles Capella de Abreu.

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Ele questiona o investimento nos veículos militares em face dos cortes de R$ 5,7 bilhões no fim deste ano, que provocaram, entre outros reflexos, cortes no pagamento de bolsas e paralisações de serviços em universidades.

O desembargador também acatou o argumento de que não havia emergência na aquisição dos blindados, uma vez que há modelos similares na frota do Exército.

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E considerou que a aquisição seria uma "medida irrisória", já que representariam uma renovação de menos de 5% da frota de blindados, no momento em que a segurança nacional não está ameaçada.

O Centauro II, do consórcio italiano Iveco-Oto Melara, venceu a concorrência internacional do projeto da viatura blindada de combate de cavalaria média sobre rodas 8X8.

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Trata-se de um blindado leve com armamento antitanque, tração nas oito rodas e um canhão calibre de 120 mm. O contrato assinado para aquisição de 98 veículos teve um custo de € 900 milhões (R$ 5 bilhões).

Antes de bater o martelo sobre o Centauro II, a instituição militar ainda avaliou outros dois modelos das empresas GDLS e Norinco, entretanto, além do Brasil, outros quatro países latino-americanos procuraram o modelo italiano: Argentina, Peru, Colômbia e México.

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