Desmatamento da Amazônia cresce 29% em 2016
O desmatamento na Amazônia cresceu 29% entre agosto de 2015 e julho de 2016, a maior alta dos últimos sete anos; foram perdidos 7.989 km2 de cobertura florestal; é o segundo ano consecutivo em que a taxa cresce; estimativa é do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
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247 - O desmatamento na Amazônia cresceu 29% entre agosto de 2015 e julho de 2016, a maior alta dos últimos sete anos. Foram perdidas 7.989 km2 de cobertura florestal. É o segundo ano consecutivo em que a taxa cresce. A estimativa é do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
As informações são do Valor.
"É um desastre", diz Paulo Adario, estrategista senior de florestas do Greenpeace Internacional. "É reflexo da falta de governança, da crise econômica e política e da enorme especulação de terras."
O campeão do desmate foi o Pará (3025 km2), seguido por Mato Grosso (1508 km2) e Rondônia (1394 km2). No Amazonas, estado da Amazônia Legal com maior variação percentual de um ano ao outro, o desmatamento chegou a 1099 km2, aumento de 54% em relação ao período anterior.
"Essa taxa comprova que a luta contra o desmatamento precisa ser uma batalha nacional, não mais apenas da área ambiental", disse André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), segundo nota do Observatório do Clima. "Precisamos de novos incentivos, de monitoramento mais eficiente e do envolvimento do setor privado. Só comando e controle não bastam mais."
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